Estado ultrapassa US$ 1,1 bilhão em exportações de carne entre janeiro e setembro, reforçando posição de destaque no agronegócio brasileiro.
Porto Velho, Rondônia - Os avanços na defesa sanitária e a confiança conquistada no mercado internacional consolidam Rondônia como uma das potências do agronegócio nacional. De janeiro a setembro deste ano, o estado já ultrapassou US$ 1,1 bilhão em exportações de carne bovina, um crescimento de 17,5% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Referência em sanidade e qualidade
Os resultados expressivos são fruto direto da parceria entre produtores rurais e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), responsável pela vigilância e controle sanitário no estado. O reconhecimento internacional veio em 2021, quando Rondônia se tornou uma das primeiras unidades federativas brasileiras a ser declarada área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Essa conquista reduziu custos para os pecuaristas e ampliou o acesso da carne rondoniense a mercados mais exigentes e rentáveis. “Considerando os números apresentados até agora, podemos afirmar que, até dezembro, o volume de exportações poderá facilmente ultrapassar o que foi exportado no ano anterior”, afirmou o governador Marcos Rocha.
Essa conquista reduziu custos para os pecuaristas e ampliou o acesso da carne rondoniense a mercados mais exigentes e rentáveis. “Considerando os números apresentados até agora, podemos afirmar que, até dezembro, o volume de exportações poderá facilmente ultrapassar o que foi exportado no ano anterior”, afirmou o governador Marcos Rocha.
Mercado em alta e expansão internacional
Em 2024, Rondônia exportou 276,2 mil toneladas de carne bovina, movimentando US$ 1,16 bilhão. Em 2025, apenas até setembro, já foram embarcadas 226,8 mil toneladas, somando US$ 1,1 bilhão — superando a marca de US$ 857 milhões alcançada no mesmo período do ano anterior.
O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, destacou que, mesmo com o impacto do “tarifaço” adotado pelos Estados Unidos, Rondônia manteve o ritmo de exportações.
“Embora o cenário internacional tenha trazido desafios, o impacto foi mínimo. As exportações para o mercado norte-americano seguem em alta, mostrando a solidez e a credibilidade do produto rondoniense”, afirmou Peres.
Em 2024, as vendas para os EUA somaram US$ 59,8 milhões. Até setembro de 2025, o valor já atingiu US$ 77,3 milhões, um aumento superior a 50%, com 15,3 mil toneladas exportadas.
O gerente estadual de defesa animal, Fabiano Alexandre, reforçou que o desempenho demonstra a força do setor.
“Mesmo diante das barreiras comerciais, Rondônia se manteve competitiva e ampliou o volume de exportações para mercados estratégicos”, destacou.
Rebanho robusto e gestão eficiente
Com quase 18 milhões de cabeças de gado distribuídas em mais de 114 mil propriedades rurais, Rondônia reforça a importância da declaração anual de rebanho para manter a rastreabilidade e a credibilidade sanitária.
A segunda etapa da declaração de rebanhos terá início em novembro, e a Idaron orienta os produtores a realizarem o procedimento de forma digital, pelo site oficial, garantindo agilidade e segurança.
“A atualização cadastral é essencial para a formulação de políticas públicas e para manter o status sanitário que garante acesso aos principais mercados internacionais”, ressalta a direção da Idaron.
A segunda etapa da declaração de rebanhos terá início em novembro, e a Idaron orienta os produtores a realizarem o procedimento de forma digital, pelo site oficial, garantindo agilidade e segurança.
“A atualização cadastral é essencial para a formulação de políticas públicas e para manter o status sanitário que garante acesso aos principais mercados internacionais”, ressalta a direção da Idaron.
Força no campo, crescimento no estado
Com uma pecuária moderna, sanidade reconhecida e resultados econômicos consistentes, Rondônia reafirma sua posição de referência nacional na produção de carne bovina de qualidade, aliando crescimento econômico, segurança alimentar e responsabilidade sanitária.
da redação FM