Operação contra “servidores fantasmas” na ALERO: Guga é preso e servidores são afastados por 90 dias em Porto Velho

Operação contra “servidores fantasmas” na ALERO: Guga é preso e servidores são afastados por 90 dias em Porto Velho

 

        

Draco 2 e Gaeco apuram peculato, estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


Decisões valem por 90 dias; não há indícios contra deputados, diz MP-RO.

Porto Velho (RO) — A 2ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco 2), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-RO), deflagrou nova fase da investigação sobre um suposto esquema de “servidores fantasmas” na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALERO). O servidor José Augusto Diego Leite, conhecido como Guga, foi preso. Já Eleazar (Eliazar) Nogueira e Ailton José da Silva, do RH da ALE/RO, foram afastados de suas funções. As medidas têm prazo de 90 dias.

De acordo com o Ministério Público de Rondônia, a 1ª Vara de Garantias de Porto Velho expediu: 

- 9 mandados de busca e apreensão;

- 3 suspensões do exercício da função pública por 90 dias;

- 12 proibições de acesso às dependências da ALERO;

- vedação de contato entre investigados e com uma vítima.

A investigação conduzida por Draco 2 e Gaeco apura, em tese, estelionato, peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Conforme as diligências, o grupo indicava pessoas para cargos comissionados sem exigência de presença no trabalho. Parte dos salários dos nomeados retornaria aos integrantes do esquema. Há ainda indícios de que comissionados foram levados a contratar empréstimos consignados, com valores repartidos entre participantes, enquanto as dívidas permaneciam nos nomes dos servidores.

O MP-RO informou que, até o momento, não há elementos que apontem participação de deputados estaduais. As ações ocorreram exclusivamente em Porto Velho e envolveram equipes do Decco, Dracos 1 e 2, Decor, Caex e Gaeco. As buscas alcançaram uma estação de trabalho na Gerência de Controle de Folha de Ponto da Assembleia e residências de investigados, incluindo três servidores comissionados.

Por que isso importa

- Impacto no erário: indícios de desvio de salários e uso irregular de consignados.

- Integridade institucional: medidas cautelares para interromper o suposto esquema.

- Transparência: MP-RO afirma não haver, por ora, indícios contra deputados.

da redação FM

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