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Porto Velho, Rondônia - Uma maloca tradicional do povo indígena Puruborá foi completamente destruída por um incêndio criminoso na noite da última segunda-feira (20), na Aldeia Aperoí, localizada no município de Seringueiras, interior de Rondônia. O fogo teve início por volta das 21h, nos fundos da Escola Indígena Ywara Puruborá, e rapidamente consumiu toda a estrutura.
Segundo os indígenas, o episódio se soma a uma série de ameaças e atos de hostilidade que vêm sendo registrados na região. Eles pedem proteção imediata às lideranças e uma investigação rigorosa para identificar e punir os responsáveis.
Em nota publicada nas redes sociais, a comunidade reafirmou sua resistência e o compromisso de reconstruir o espaço sagrado:
“Não vamos aceitar mais o silenciamento, o racismo e a destruição dos nossos espaços sagrados. A maloca queimada vai renascer, assim como renasce todos os dias a força dos nossos ancestrais.”
A Funai confirmou que a Polícia Federal irá realizar perícia no local para apurar as causas do incêndio e investigar a possível motivação criminosa.
O caso reforça a preocupação crescente com a segurança de comunidades indígenas em Rondônia, que há anos enfrentam conflitos fundiários e ameaças em seus territórios tradicionais.
De acordo com relatos da comunidade, o incêndio teria sido provocado de forma intencional, levantando suspeitas de crime de ódio e tentativa de intimidação contra o povo Puruborá. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que conseguiram conter as chamas antes que atingissem outras construções próximas.
A maloca destruída era considerada um espaço sagrado pela aldeia — local de encontros, celebrações e preservação da cultura e espiritualidade dos Puruborá. A estrutura havia sido erguida coletivamente pelos próprios moradores, representando um símbolo de união e resistência do povo indígena.
“Esse incêndio não destruiu apenas uma estrutura física. Foi uma tentativa de apagar nossa história e nossa força como povo”, declarou uma das lideranças da aldeia, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
Segundo os indígenas, o episódio se soma a uma série de ameaças e atos de hostilidade que vêm sendo registrados na região. Eles pedem proteção imediata às lideranças e uma investigação rigorosa para identificar e punir os responsáveis.
Em nota publicada nas redes sociais, a comunidade reafirmou sua resistência e o compromisso de reconstruir o espaço sagrado:
“Não vamos aceitar mais o silenciamento, o racismo e a destruição dos nossos espaços sagrados. A maloca queimada vai renascer, assim como renasce todos os dias a força dos nossos ancestrais.”
A Funai confirmou que a Polícia Federal irá realizar perícia no local para apurar as causas do incêndio e investigar a possível motivação criminosa.
O caso reforça a preocupação crescente com a segurança de comunidades indígenas em Rondônia, que há anos enfrentam conflitos fundiários e ameaças em seus territórios tradicionais.
da redação FM
