Nikolas critica decreto de GLO em Belém a pedido de Lula

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Nikolas critica decreto de GLO em Belém a pedido de Lula

 

O parlamentar destaca a negligência do petista em decretar o apoio do governo na megaoperação contra o crime organizado realizada no Rio de Janeiro

    Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) - (Foto: Agência Câmara).



Luan Carlos

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou nesta terça-feira (3) a decisão do presidente Lula (PT) em decretar o cumprimento de GLO (Garantia da Lei e Ordem) em Belém (PA) para realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).

O uso das Forças Armadas em Belém foi autorizado no período de 2 a 23 de novembro. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o parlamentar destaca a negligência do petista em decretar o apoio do governo com as Forças Armadas na megaoperação contra o crime organizado realizada no Rio de Janeiro, na semana passada.

“Pessoal, finalmente o Lula decidiu decretar Garantia da Lei e Ordem, GLO, em… não, não foi no Rio de Janeiro, para proteger moradores […] Foi lá em Belém”, disse o deputado.

O Governo deve enviar cerca de 8 mil militares para realização da segurança no Parque da Cidade, onde estão instalados os pavilhões do Green Zone e da Blue Zone e os demais serviços em Belém (PA). A segurança também estará nas vias que ligam ao aeroporto Val-de-Cans.

O objetivo é reforçar a segurança de autoridades que estarão no evento oficial de conferência climática, que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro.

“Pra proteger gente de fora? GLO. Para proteger os nossos? Que o Rio de Janeiro se vire para lá”, finaliza Nikolas.

A GLO é uma medida adotada e autorizada pelo presidente da República, para fins de uso excessivo das Forças Armadas para atuar em situações que comprometam a segurança pública.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), teria pedido ao governo federal a fim de conter a onda de violência no estado e agir em conjunto na megaoperação “Conteção”. A solicitação do governador foi negada.

A medida foi solicitada no período das cúpulas do BRICS e G20, em 2024, no Rio de Janeiro.

O decreto que estabelece a GLO confere às Forças Armadas poderes de polícia por tempo determinado — como ocorreu em 2014 e 2016, durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas.


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