O Ministério da Gestão e da Inovação autorizou o preenchimento de 303 vagas extras para diversos órgãos federais, incluindo IBGE e Funai. A efetivação das nomeações depende da comprovação de adequação orçamentária.
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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) autorizou a nomeação de mais 303 aprovados para vagas adicionais da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), realizado em 2024. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (18) em três portarias do MGI.
As novas vagas são destinadas a órgãos estratégicos da administração pública federal, como os Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Saúde, a Fundação dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Distribuição das Vagas
As 303 vagas foram distribuídas em três portarias:
15 Vagas de Nível Superior (Portaria MGI nº 10.293): Para o cargo de analista de infraestrutura (AIE). Estes profissionais atuarão na gestão de grandes projetos federais em áreas como infraestrutura viária, energia e saneamento.
173 Vagas de Nível Intermediário (Portaria MGI nº 10.294): Destinadas ao Mapa (60 vagas), Funai (38 vagas para técnico em indigenismo) e IBGE (75 vagas para técnicos em informações geográficas e estatísticas).
115 Vagas de Nível Superior (Portaria MGI nº 10.295): Para o Ministério da Agricultura e Pecuária (60 vagas, incluindo auditores fiscais agropecuários e tecnologistas) e Ministério da Saúde (55 vagas para tecnologistas).
Próximos Passos
Apesar da autorização, a efetivação das nomeações pelos respectivos órgãos dependerá da comprovação de adequação orçamentária e financeira, conforme as leis orçamentárias. O governo federal só pode nomear novos servidores se houver orçamento para pagar os salários.
A primeira edição do CNU ofertou inicialmente 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais. O modelo inovador do concurso permitiu que o candidato concorresse a mais de um cargo dentro do mesmo eixo temático, aumentando as chances de aprovação.
Por Daniela Almeida - Repórter da Agência Brasil - 20
da redação FM