Adaptação climática é prioridade absoluta da COP30, diz embaixador

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Adaptação climática é prioridade absoluta da COP30, diz embaixador

 André Corrêa do Lago, presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, afirmou que a adaptação climática COP30 deve ser o foco principal do evento, a ser realizado em Belém (PA), devido à aceleração da crise do clima.


        © Diogo Zacarias



A adaptação climática COP30 deve ser tratada como “prioridade absoluta” na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A afirmação foi feita pelo embaixador André Corrêa do Lago, presidente do evento.

O embaixador se manifestou nesta segunda-feira (3), em São Paulo, após participar do evento COP 30 Business & Finance Fórum.

Segundo ele, a aceleração da mudança do clima torna a adaptação crucial, pois atinge diretamente a vida das pessoas. “Eu espero que as pessoas lembrem essa COP como uma COP de adaptação”, ressaltou o embaixador.

A negociação climática se divide em duas estratégias principais: mitigação (redução de emissões) e adaptação (ajuste para lidar com os impactos já inevitáveis).

Metas de mitigação

A poucos dias da COP30, menos de 70 países entregaram suas metas de mitigação, chamadas de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). O embaixador atribuiu essa lentidão à complexidade de criar metas críveis.

“Os países querem apresentar NDCs que sejam críveis e eles precisam negociá-las dentro de seus respectivos países para garantir que estão realmente propondo algo que é factível”, explicou Lago.

Fundo para as florestas

André Corrêa do Lago também comentou sobre o Fundo Tropical das Florestas (TFFF). O governo brasileiro tem a expectativa de alcançar US$ 10 bilhões em investimentos públicos no fundo até o final da presidência do Brasil na COP.

O mecanismo visa proteger florestas. Ele prevê que os países que preservam florestas tropicais sejam recompensados financeiramente.

O embaixador classificou o TFFF como “muito inovador”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou a meta ambiciosa, mas possível.

Lago defendeu a proposta brasileira. Segundo ele, pode ajudar a dar um valor financeiro às florestas em pé.


Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - 20

da redação FM

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