Presidente afirma que missão abre novas frentes em tecnologia, energia limpa e comércio internacional - Foto: Ricardo Stuckert / PR
Porto Velho, Rondônia - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou como “mais uma viagem exitosa” a passagem pelo leste asiático, que incluiu compromissos oficiais na Indonésia e Malásia, além da participação inédita na Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Em entrevista concedida nesta segunda-feira (27), Lula fez um balanço das ações diplomáticas e econômicas que consolidam a retomada do protagonismo do Brasil nas relações internacionais.
Durante a missão, foram firmados mais de 15 acordos e memorandos de cooperação, abrangendo áreas como agricultura sustentável, semicondutores, ciência e tecnologia, energia, inovação e educação, além da abertura de novos mercados para produtos brasileiros.
Parcerias estratégicas e expansão comercial
Lula ressaltou o potencial das novas parcerias com países de forte crescimento econômico e destacou o papel da comitiva brasileira composta por mais de 100 empresários.
“O presidente não faz negócio, ele abre portas. E a receptividade tem sido extraordinária. Há muito interesse em conhecer o Brasil, entender a transição energética que estamos construindo e as possibilidades do nosso agronegócio e da inovação tecnológica”, afirmou.
O presidente também enfatizou a importância do contato direto nas negociações:
“Economia e comércio se constroem com diálogo, olhando nos olhos e apertando as mãos. Isso não se faz por WhatsApp nem por e-mail”, disse Lula.
Lula ressaltou o potencial das novas parcerias com países de forte crescimento econômico e destacou o papel da comitiva brasileira composta por mais de 100 empresários.
“O presidente não faz negócio, ele abre portas. E a receptividade tem sido extraordinária. Há muito interesse em conhecer o Brasil, entender a transição energética que estamos construindo e as possibilidades do nosso agronegócio e da inovação tecnológica”, afirmou.
O presidente também enfatizou a importância do contato direto nas negociações:
“Economia e comércio se constroem com diálogo, olhando nos olhos e apertando as mãos. Isso não se faz por WhatsApp nem por e-mail”, disse Lula.
Avanços com Indonésia e Malásia
Na Indonésia, o governo brasileiro assinou oito acordos bilaterais voltados à agricultura, pecuária, ciência, tecnologia e energia. Já na Malásia, foram sete instrumentos de cooperação, com destaque para um acordo de inovação em semicondutores, setor estratégico para a indústria global.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lembrou que essa foi a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro à Malásia em 30 anos, e que o encontro com o primeiro-ministro Anwar Ibrahim marcou o terceiro diálogo entre ambos em menos de um ano.
“A Malásia é o sexto maior exportador de semicondutores do mundo. Essa parceria é estratégica e pode transformar nossa capacidade tecnológica e industrial”, afirmou o chanceler.
Na Indonésia, o governo brasileiro assinou oito acordos bilaterais voltados à agricultura, pecuária, ciência, tecnologia e energia. Já na Malásia, foram sete instrumentos de cooperação, com destaque para um acordo de inovação em semicondutores, setor estratégico para a indústria global.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lembrou que essa foi a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro à Malásia em 30 anos, e que o encontro com o primeiro-ministro Anwar Ibrahim marcou o terceiro diálogo entre ambos em menos de um ano.
“A Malásia é o sexto maior exportador de semicondutores do mundo. Essa parceria é estratégica e pode transformar nossa capacidade tecnológica e industrial”, afirmou o chanceler.
Cooperação e integração regional
Lula também participou da Cúpula Empresarial da ASEAN, reforçando o interesse do Brasil em ampliar o comércio com o bloco, hoje o quinto maior parceiro comercial do país. A corrente comercial entre o Brasil e os países da ASEAN cresceu de US$ 3 bilhões em 2002 para US$ 37 bilhões em 2024.
Além das reuniões multilaterais, o presidente teve encontros bilaterais com os líderes de Vietnã, Singapura e Estados Unidos:
Lula também participou da Cúpula Empresarial da ASEAN, reforçando o interesse do Brasil em ampliar o comércio com o bloco, hoje o quinto maior parceiro comercial do país. A corrente comercial entre o Brasil e os países da ASEAN cresceu de US$ 3 bilhões em 2002 para US$ 37 bilhões em 2024.
Além das reuniões multilaterais, o presidente teve encontros bilaterais com os líderes de Vietnã, Singapura e Estados Unidos:
- Com o Vietnã, Lula reafirmou a meta de ampliar o comércio bilateral para US$ 15 bilhões até 2030;
- Com Singapura, discutiu cooperação em inovação, economia verde e mineração sustentável;
- Com o presidente Donald Trump, tratou da suspensão de tarifas sobre exportações brasileiras e do fortalecimento do diálogo econômico.
Reconhecimento internacional
Na Universidade Nacional da Malásia (UKM), Lula recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional e Sul Global, em reconhecimento à sua trajetória política e ao compromisso com a inclusão social, o combate à fome e a cooperação internacional.
O presidente encerra a viagem reforçando que o Brasil “retoma uma diplomacia ativa e altiva”, marcada pela defesa do multilateralismo, da sustentabilidade e da diversificação de parcerias globais.
“É uma alegria ver o Brasil de volta ao centro do diálogo internacional, abrindo caminhos e criando oportunidades para o nosso povo”, concluiu.
Na Universidade Nacional da Malásia (UKM), Lula recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional e Sul Global, em reconhecimento à sua trajetória política e ao compromisso com a inclusão social, o combate à fome e a cooperação internacional.
O presidente encerra a viagem reforçando que o Brasil “retoma uma diplomacia ativa e altiva”, marcada pela defesa do multilateralismo, da sustentabilidade e da diversificação de parcerias globais.
“É uma alegria ver o Brasil de volta ao centro do diálogo internacional, abrindo caminhos e criando oportunidades para o nosso povo”, concluiu.
da redação FM

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