| As investigações começaram em 2024, a partir da denúncia de uma vítima |
A coletiva contou com a presença de representantes da DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) e da DECCO (Delegacia de Combate à Corrupção), responsáveis pela coordenação das operações, em parceria com o Ministério Público de Rondônia (MPRO) e apoio da Polícia Militar.
De acordo com as autoridades, diversas novas ações estão sendo articuladas e deverão ser apresentadas à sociedade nos próximos meses. O objetivo é reforçar o enfrentamento permanente às facções criminosas e aos crimes que causam maior impacto social.
Ações integradas e combate à criminalidade
As operações são resultado de uma atuação coordenada entre as forças de segurança — Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Ministério Público e Poder Judiciário — voltada para o enfrentamento da criminalidade organizada e dos crimes de corrupção.
Segundo os delegados responsáveis, esse trabalho é contínuo e de longo prazo, com investigações minuciosas que envolvem levantamentos de dados, análises financeiras e medidas cautelares, sempre com acompanhamento judicial.
“As forças de segurança e o sistema de justiça estão atentos, vigilantes e operantes. Enquanto houver crimes que afligem a sociedade, o trabalho seguirá firme”, destacou um dos delegados durante a coletiva.
As operações são resultado de uma atuação coordenada entre as forças de segurança — Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Ministério Público e Poder Judiciário — voltada para o enfrentamento da criminalidade organizada e dos crimes de corrupção.
Segundo os delegados responsáveis, esse trabalho é contínuo e de longo prazo, com investigações minuciosas que envolvem levantamentos de dados, análises financeiras e medidas cautelares, sempre com acompanhamento judicial.
“As forças de segurança e o sistema de justiça estão atentos, vigilantes e operantes. Enquanto houver crimes que afligem a sociedade, o trabalho seguirá firme”, destacou um dos delegados durante a coletiva.
Operação Ouro de Areia: foco na corrupção e desvio de recursos públicos
A Operação Ouro de Areia, deflagrada nesta sexta-feira em Porto Velho, teve como foco crimes contra a administração pública, incluindo peculato, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação é resultado de uma investigação conduzida pela DRACO 2, em conjunto com o Ministério Público.
Durante a fase ostensiva da operação, foram cumpridos 12 medidas cautelares, entre elas um mandado de prisão preventiva, buscas e apreensões em residências e três afastamentos de servidores públicos de seus cargos. As buscas também ocorreram em um setor específico da Divisão de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALERO).
Esquema de “rachadinha 2.0”
As investigações apontam que o esquema funcionava de forma semelhante à chamada “rachadinha”, onde servidores repassavam parte de seus salários a quem os nomeou. Em alguns casos, foram identificados funcionários fantasmas, que recebiam sem trabalhar.
O servidor considerado líder do esquema, preso preventivamente, teria nomeado pessoas dentro da Assembleia, que repassavam parte dos vencimentos e, em alguns casos, autorizavam empréstimos consignados em seus nomes para beneficiar o grupo.
As investigações apontam que o esquema funcionava de forma semelhante à chamada “rachadinha”, onde servidores repassavam parte de seus salários a quem os nomeou. Em alguns casos, foram identificados funcionários fantasmas, que recebiam sem trabalhar.
O servidor considerado líder do esquema, preso preventivamente, teria nomeado pessoas dentro da Assembleia, que repassavam parte dos vencimentos e, em alguns casos, autorizavam empréstimos consignados em seus nomes para beneficiar o grupo.
Assembleia Legislativa não é alvo direto
A Polícia Civil ressaltou que nenhum parlamentar estadual foi alvo da operação. Nenhum gabinete ou deputado está incluído na lista de investigados.
A busca realizada no prédio da Assembleia teve como alvo apenas a estação de trabalho de um servidor, que é investigado individualmente.
A Polícia Civil ressaltou que nenhum parlamentar estadual foi alvo da operação. Nenhum gabinete ou deputado está incluído na lista de investigados.
A busca realizada no prédio da Assembleia teve como alvo apenas a estação de trabalho de um servidor, que é investigado individualmente.
Investigação em andamento
As investigações começaram em 2024, a partir da denúncia de uma vítima, e seguem sob sigilo judicial. O material apreendido — incluindo documentos e dispositivos eletrônicos — passará por perícia técnica para análise de dados e avaliação jurídica.
Ainda não há estimativa oficial do prejuízo aos cofres públicos, nem dos valores envolvidos nos empréstimos feitos em nome de terceiros. Após a conclusão das análises, novas fases da operação poderão ser deflagradas.
“Esse é um trabalho de fôlego, que exige tempo e integração entre as instituições. A população pode ter certeza de que estamos atentos e empenhados em combater qualquer forma de corrupção”, reforçou o delegado responsável.
As investigações começaram em 2024, a partir da denúncia de uma vítima, e seguem sob sigilo judicial. O material apreendido — incluindo documentos e dispositivos eletrônicos — passará por perícia técnica para análise de dados e avaliação jurídica.
Ainda não há estimativa oficial do prejuízo aos cofres públicos, nem dos valores envolvidos nos empréstimos feitos em nome de terceiros. Após a conclusão das análises, novas fases da operação poderão ser deflagradas.
“Esse é um trabalho de fôlego, que exige tempo e integração entre as instituições. A população pode ter certeza de que estamos atentos e empenhados em combater qualquer forma de corrupção”, reforçou o delegado responsável.
Por Ariane Strauh
Foto: Alô Rondônia
da redação FM