Cúpula sobre alimentação escolar discute futuro do multilateralismo

Cúpula sobre alimentação escolar discute futuro do multilateralismo

 Coalizão de Alimentação Escolar promove 2ª Cúpula em Fortaleza, com o ministro Camilo Santana e representantes internacionais ressaltando a importância do multilateralismo no combate à fome global.

      SEDUC/AM



A 2ª Cúpula da Coalizão pela Alimentação Escolar, realizada em Fortaleza nesta quinta-feira, 18 de setembro de 2025, destacou o multilateralismo como a principal ferramenta para solucionar a insegurança alimentar global. O ministro da Educação, Camilo Santana, definiu a organização como a “maior organização multilateral dos nossos tempos”, ressaltando a união dos 109 países membros.

Criada em 2021 com o objetivo de garantir refeições a todas as crianças em idade escolar até 2030, a coalizão já atende 466 milhões de estudantes. No entanto, ainda há 724 milhões de crianças sem acesso a políticas de alimentação escolar em todo o mundo, conforme os dados apresentados durante o evento.

Representantes de países como França e Finlândia também reforçaram a necessidade de cooperação global. Thani Mohamed, ministro da França, e Ville Tavio, ministro da Finlândia, concordaram que a união entre as nações é fundamental para enfrentar a crise climática e a fome.

A diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos, Cindy McCain, fez um apelo para que mais pessoas se engajem na causa. O Brasil, que desde 2023 preside a coalizão em conjunto com a França e a Finlândia, é considerado referência global por garantir alimentação escolar para mais de 40 milhões de estudantes, um modelo fundamental na redução da evasão escolar e da insegurança alimentar.

Por Eliane Gonçalves - Repórter da Radioagência Nacional - 20

dada redação FM

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