Conheça os tipos de violência contra a mulher e saiba como denunciar agressores

Conheça os tipos de violência contra a mulher e saiba como denunciar agressores

 Prefeitura de Porto Velho reforça a campanha Agosto Lilás e orienta vítimas a utilizarem os canais oficiais de denúncia, como o 190 e o 180.

       



Com o objetivo de proteger mulheres e conscientizar a sociedade sobre a importância do enfrentamento à violência, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres (CPPM), promove neste mês de agosto diversas ações alusivas à campanha Agosto Lilás.

As atividades incluem rodas de conversa, orientações presenciais e virtuais e a divulgação dos tipos de violência, muitas vezes camufladas em gestos ou palavras aparentemente inofensivas. Além da prevenção, a gestão municipal destaca a importância da denúncia imediata dos agressores.

Formas de violência contra a mulher

A coordenadora do CPPM, Anne Cleyanne Alves, explica que a violência não se limita apenas à agressão física e pode se manifestar de maneiras sutis, mas igualmente danosas. Entre as formas reconhecidas pela legislação estão:

  • Violência física: agressões diretas como socos, chutes, empurrões, queimaduras ou uso de armas.

  • Violência psicológica: ameaças, chantagens, humilhações, isolamento, manipulação e xingamentos.

  • Violência sexual: qualquer ato sem consentimento, incluindo estupro, coerção, aborto forçado, casamento forçado ou impedir uso de contraceptivos.

  • Violência patrimonial: retenção de dinheiro, destruição de documentos e bens, não pagamento de pensão e estelionato.

  • Violência moral: calúnia, difamação, injúria, exposição da vida íntima e acusações falsas.

  • Violência simbólica e institucional: reforço de estereótipos ou negligência por parte de instituições ao atender vítimas.

  • Violência política de gênero: exclusão ou impedimento do exercício de direitos políticos.

  • Coerção reprodutiva: controle sobre a saúde e reprodução da mulher, como gravidez forçada ou impedimento do uso de contraceptivos.

Escalas de risco

Segundo o CPPM, é possível identificar diferentes níveis de risco:

  • Início: ciúmes exagerados, chantagens, mentiras e “brincadeiras” ofensivas.

  • Intermediário: destruição de bens pessoais e primeiras agressões físicas.

  • Grave: violência sexual e risco de feminicídio.

Diante de qualquer indício, a denúncia é imprescindível. A mulher não deve se isolar nem depender exclusivamente do agressor”, reforçou Cleyanne.

Canais de denúncia e apoio

As vítimas podem acionar os seguintes canais:

  • 190 – Polícia Militar;

  • 180 – Central de Atendimento à Mulher;

  • Ouvidoria do Ministério Público.

Além disso, Porto Velho conta com o Plantão Social do Creas, que funciona 24 horas na rua Geraldo Ferreira, nº 2166, bairro Agenor Martins de Carvalho. O telefone de contato é (69) 98473-5966.

A titular do CPPM lembrou ainda que a Lei Maria da Penha, que completa 19 anos em agosto, é um marco fundamental na proteção das mulheres, e ressaltou a necessidade de engajamento coletivo da sociedade civil e órgãos públicos no fortalecimento dessa rede de proteção.

Por Augusto Soares / SMC / PMPV - 30

da redação FM

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