Após 12 anos sem investimentos, Porto Velho aguarda mais de R$ 37 milhões do PAC para transformar a saúde

Após 12 anos sem investimentos, Porto Velho aguarda mais de R$ 37 milhões do PAC para transformar a saúde

 

       Em Brasília, Léo Moraes cobra agilidade para os recursos virarem investimentos para a população. Foto: Reprodução/Anderson Parente/Secom


Porto Velho, Rondônia – Depois de 12 anos sem receber investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltados à saúde, a Prefeitura de Porto Velho foi contemplada com R$ 37.331.478,94 em recursos federais. O município se destacou entre os três que mais apresentaram projetos no país e obteve aprovação em seis propostas na área da saúde, alcançando 100% de aproveitamento.

Em Brasília, o prefeito Léo Moraes cobrou agilidade para que os recursos saiam do papel e sejam convertidos em obras e serviços para a população.

“Estamos em Brasília na cobrança pelos recursos do PAC. A Saúde ainda está na UTI, mas estamos na luta para melhorar essa realidade. Durante esses 12 anos sem investimentos, a população sofreu com postos sem estrutura, falta de ambulância, filas enormes e principalmente ausência de atendimentos necessários”, declarou o prefeito.

Investimentos previstos

Entre as obras e melhorias contempladas está a implantação de uma policlínica, orçada em R$ 30 milhões. O pacote inclui ainda a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS), com recursos de R$ 2,5 milhões, voltada para reforçar a Atenção Primária.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também será beneficiado, com R$ 1,1 milhão para aquisição de duas novas ambulâncias e outros R$ 814,4 mil para renovação de duas unidades já existentes.

Além disso, R$ 2,8 milhões serão destinados à modernização das UBS, com a compra de 18 combos de equipamentos e um kit de teleconsulta, que permitirá ampliar o atendimento remoto a comunidades distantes da capital.

Expectativa de melhorias

Segundo o prefeito, os investimentos representam um passo importante para ampliar a cobertura e a qualidade da saúde municipal:

“Quando a cidade não apresentava projetos, o recurso não chegava e quem pagava a conta era a população. Agora, esse dinheiro vai virar uma nova policlínica, uma UBS moderna, ambulâncias para o Samu e equipamentos para as unidades. É investimento que se transforma em atendimento melhor e economia para o bolso de cada família”, afirmou.

Obras de macrodrenagem

Durante a agenda em Brasília, Léo Moraes também buscou informações sobre os projetos de macrodrenagem, que somam R$ 200 milhões em investimentos. A proposta, se aprovada, será a primeira obra estruturante desse tipo em Porto Velho, considerada a alternativa definitiva para enfrentar os constantes alagamentos que atingem diferentes regiões da capital.


da redação FM

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