Alckmin diz que “tarifaço” de Trump afeta 3,3% das exportações brasileiras

Alckmin diz que “tarifaço” de Trump afeta 3,3% das exportações brasileiras

 O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin minimizou os impactos das novas tarifas dos EUA, mas admitiu que a indústria de manufatura é a mais afetada.


         Divulgação PT



O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin afirmou que o Brasil irá superar a crise comercial com os Estados Unidos, iniciada após a imposição de novas tarifas pelo governo de Donald Trump. Durante um debate em Brasília, ele destacou que apenas 3,3% das exportações brasileiras são afetadas pelo “tarifaço”, e que a dependência do mercado norte-americano é bem menor hoje.

Segundo Alckmin, a fatia das exportações para os EUA caiu de 24% na década de 1980 para 12% atualmente. O vice-presidente ressaltou, no entanto, que setores da indústria de manufatura, como máquinas e equipamentos, calçados e têxteis, são os mais prejudicados, pois a realocação desses produtos para outros mercados é mais lenta.

Negociações e estratégias de mercado

Como principal negociador do Brasil no assunto, Alckmin garantiu que o governo não vai desistir de reduzir as tarifas. Ele também apontou a diversificação de mercados como uma alternativa. O vice-presidente citou a possível assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia até o final do ano, além de negociações com EFTA, Singapura e Emirados Árabes Unidos.

Para mitigar os impactos, o governo federal anunciou medidas de apoio aos exportadores, como a abertura de linhas de crédito, suspensão de tributos sobre insumos importados e aumento do percentual de restituição de impostos. Internacionalmente, o Brasil abriu uma reclamação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas, com a possibilidade de levar o caso para tribunais dos EUA.

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - 20

da redação FM

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