Silvinei Vasques- Foto @ Valter Campanato/Agência Brasil
Às vésperas do julgamento que pode resultar em sua transformação em réu por suposta interferência nas eleições de 2022, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, voltou-se contra a Justiça Eleitoral. Segundo informações do Metrópoles, em nova manifestação, seus advogados acusam a juíza eleitoral Érika Souza Corrêa Oliveira e o técnico judiciário Bruno Teixeira da Silva, ambos vinculados ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), de elaborarem um relatório supostamente fraudulento com o objetivo de embasar a tese de que a PRF teria atuado para interferir no segundo turno da eleição presidencial.
As acusações centram-se no suposto uso da PRF para criar barreiras nas rodovias do Rio Grande do Norte, o que teria prejudicado o acesso de eleitores aos locais de votação em Campo Grande (RN). A defesa de Vasques contesta essas alegações, afirmando que o relatório do TRE-RN foi baseado em dados coletados de maneira não científica e, portanto, é falho.
Como a defesa de Silvinei Vasques reage?

Para fortalecer sua posição, a defesa de Silvinei Vasques contratou uma consultoria especializada para revisar os resultados das eleições de 2022 na 31ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Norte. O laudo técnico desta consultoria aponta para deficiências metodológicas no relatório do TRE-RN. A defesa argumenta que o relatório se baseou em percepções subjetivas de mesários, coletadas por meio de mensagens instantâneas, sem um método científico rigoroso.