Coluna CH / 21 de abril
"Cachê" obeso de artistas alinhados à esquerda não parece ter limites
Ainda no quarto mês do ano, o Ministério da Cultura autorizou captação de quase R$2 bilhões via Lei Rouanet. Impressiona o valor já captado, que representa renúncia fiscal de mais R$347 milhões, enquanto o governo Lula esfola os brasileiros com suas taxações e impostos. Desde o início da atual gestão, disparou o uso da Rouanet beneficiando artistas alinhados à esquerda. O recorde foi em 2024, passou de R$3 bilhões. “A Lei Rouanet virou megafone ideológico bancado pelo pagador de impostos”, critica o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP).
Muito para poucos
A faixa de valores para captação aprovada acima de R$10 milhões supera R$668,7 milhões, para apenas 10 projetos, diz o ministério.
Culinária de bilhões
Um projeto culinário conseguiu aprovar a boa fatia de R$533,3 milhões para captação, mas o programa acabou arquivado no início deste mês.
Caminhão de dinheiro
Painel de monitoramento do Ministério da Cultura mostra que, ao todo, já foram torrados mais de R$31 bilhões com “investimento em projetos”.
O céu é o limite
Os dados mostram a escalada da Rouanet. Em 1993, primeiro ano com dados, foram R$21,2 mil. Disparou até atingir R$3 bilhões de 2024.
Obra de rodovia no Amapá já dura mais de 93 anos
A rodovia BR-156, que liga Macapá a Oiapoque, no Amapá, fronteira com a Guiana Francesa, é considerada pela população do Estado uma vergonha nacional. E com razão: trata-se da obra mais antiga do Brasil, iniciada em 1932 e jamais concluída. Diante da obra interminável, que impede o desenvolvimento da região e o escoamento de uma produção que poderia estar bombando, amapaenses são levados a concluir pela inutilidade da bancada federal do Estado, em Brasília, nestes 93 anos.
Fisiologismo inútil
Davi Alcolumbre (União), por exemplo, tem poder, é presidente do Senado, mas parece mais empenhado em garimpar cargos para aliados.
Bajulação sem retorno
Outro figurão, Randolfe Rodrigues (PT), mestre da bajulação a Lula, é também acusado de não traduzir seu ativismo em benefícios ao Amapá.
Pura embromação
Há nove décadas, os políticos enrolam os amapaenses, trombeteando obras de trechos da BR-156 que logo viram buracos e lama outra vez.
Barraco rendeu
Chegou ao Conselho de Ética um pedido para cassar o senador Eduardo Braga (MDB-AM). O requerimento é de um manauara que sustenta a representação em supostos casos de violência envolvendo o senador, cuja reputação de esquentado é conhecida no Estado.
Pelo avesso
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) diz que o Brasil está “às avessas” com Lula. Cita refúgio para corrupta e o ministro Alexandre de Moraes (STF) suspendendo a extradição de traficante para retaliar a Espanha.
Sabóia é o cara
Pivô do breve desgaste entre Lula e o ditador da Venezuela Nicolás Maduro, o embaixador Eduardo Paes Saboia, que atuou pelo veto aos venezuelanos ao Brics, foi indicado embaixador do Brasil na Áustria.
Dias de labuta
Surpreendeu, mas o plenário da Câmara deu três dias de expediente na semana passada, com feriado na sexta. Foram sessões remotas, ninguém é de ferro. No Senado, nem isso.
De malas prontas
O governador gaúcho Eduardo Leite deixará o PSDB após 24 anos de filiação. Deve ir para o PSD, mas diz que só tomará decisão após o fim do “processo interno do partido”, no fim deste mês. Mas já decidiu.
O aval é dele
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) confirmou o que todos já sabem, dentro e fora do seu partido: Bolsonaro dará aval ao novo texto da anistia, ainda que permaneça hospitalizado.
Brasília, 65 anos
Nesta segunda-feira (21) o Congresso recebe projeção em homenagem ao aniversário de Brasília. Entre os temas estão: a história política da cidade, sua arquitetura e urbanismo, e o povo brasiliense.
Agressor, não
O Podemos de Santa Catarina decidiu expulsar o vice-prefeito de Lages, Jair Junior, acusado de violência doméstica contra a ex-namorada. Integrantes da sigla encaminharam pedido formal para a expulsão.
Pensando bem...
...os princípios do respeito à soberania, da não-intervenção e da solução pacífica vêm antes da reciprocidade.
Cláudio Humberto
PODER, POLÍTICA E BASTIDORES