Ex-juíza Ludmila Lins Grilo deixa o Brasil e denuncia perseguição

Ex-juíza Ludmila Lins Grilo deixa o Brasil e denuncia perseguição

 Ela resolveu denunciar o que sofreu para as autoridades norte-americanas


Ex-juíza Ludmila Lins Grilo Foto: Câmara dos Deputados/Pablo Valadares

A ex-juíza Ludmila Lins Grilo revelou, em uma rede social, que deixou o Brasil em 2022 e foi morar nos Estados Unidos após vivenciar episódios de perseguição política, por isso, ela se considera exilada.

– Sou, oficialmente, uma juíza brasileira em asilo político nos Estados Unidos – disse.

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Grilo afirmou ainda que chegou a exercer seu trabalho, por videoconferência, em solo americano, até cumprir toda a agenda da vara criminal. Ela foi afastada do cargo e manteve em segredo que tinha deixado o país para se preservar.

– No dia de meu afastamento do cargo, silenciei sobre minha condição de asilada política, pois eu ainda estava me documentando. Além disso, eu ainda tinha bens no país, e era necessário salvaguardá-los – explicou.

Na publicação, a magistrada diz que documentou todos os atos persecutórios que ela sofreu por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial pelo ministro Alexandre de Moraes, assim como pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e apresentou uma denúncia para as autoridades americanas.

– Já estou em contato com juristas e jornalistas americanos. Espero, daqui de fora, fazer o que vocês não podem mais fazer daí – completou Ludmila Lins Grilo, ao falar também que tem juntado ameaças, casos de contas bloqueadas e os ataques do STF para entregar aos profissionais da mídia e da Justiça no exterior.

– Todo aquele perseguido por ditaduras que escolhe permanecer no país é obrigado a colocar o rabinho entre as pernas e se calar para se proteger. Não é o meu caso. Contem comigo – disse. Leia na íntegra aqui.

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