CORONAVÍRUS
Confira o comunicado da entidade. “O uso de máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais podem ser impostas a pessoas que não compartilham de tais ideologias", diz ainda
No trecho mais significativo da mensagem, Gallo anota que “As máscaras de pano ou tecido são inúteis para formar barreira contra vírus”.
Ele inclui:
“As máscaras cirúrgicas e os chamados respiradores (N95), apesar de trazer a percepção de que protegem contra barreiras virais, não conseguiram demonstrar essa proteção quando submetidas a estudos duplo cego randomizados ou metanálises, que são os tipos de estudos mais precisos e confiáveis do método cirúrgico”.
Portanto, ainda segundo ele, falando em nome do CFM, “não há evidência científica de que o uso de máscaras de forma banalizada e disseminada na comunidade tenha algum impacto sobre a transmissão de COVID-19 ou mesmo redução de adoecimento”.
Antes de encerrar ele anota ainda:
“Isso inclui medidas como as da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que vem obrigando passageiros, tripulantes e funcionários de aeroportos a usarem máscaras quando entram no chamado “lado ar” do aeroporto. Além de não ter evidência de proteção, existe evidência de agravos à saúde dos tripulantes, passageiros e ao meio ambiente”.
O CFM entendeu que não existe mais estado de emergência sanitária da COVID no planeta desde meados de 2022, “não há curva epidêmica em vigência e mesmo que houvesse, a medida da ANVISA carece de fundamentação técnica e científica para sua execução. As previsões de aumento de curvas e óbitos de forma dramática feitas de forma equivocada no final do ano passado não se transformaram em realidade”.
A crítica de Gallo vai além:
“O uso de máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais podem ser impostas a pessoas que não compartilham de tais ideologias ou comportamentos, em especial na ausência de evidência científica ou mesmo eventual prejuízo à saúde do paciente, como é no caso em tela”.
E encerra:
“Após uma análise detalhada dessa literatura, considerando apenas a lógica e as evidências, foi realizada uma síntese dos principais argumentos em favor do uso indiscriminado e universal, identificando-se que os mesmos não se sustentam tanto por falhas internas quanto pelos múltiplos achados de pesquisa em contrário já publicados. De fato, foram encontrados indícios de prejuízos individuais e coletivos da adoção de políticas de máscaras como as contempladas aqui. Ao final, conclui-se que, diferentemente do que ocorre no contexto de profissionais de saúde em ambientes hospitalares usando equipamentos de alto nível, não há justificativa científica para a recomendação ou obrigatoriedade do uso de máscaras pela população em geral como política pública de combate à pandemia da Covid-19”, concluiu.
Por Rondoniadinamica
da redação F/M
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