TORRE DA CAERD – Relatório cita “fissuras”, sugere inspeção especializada e saneamento de “anomalias”

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TORRE DA CAERD – Relatório cita “fissuras”, sugere inspeção especializada e saneamento de “anomalias”

 

Laudo feito por engenheiro da empresa mostra problemas, recomenda inspeção mais especializada, mas não cita nenhum risco estrutural que compromete a torre

PORTO VELHO – Em resposta a uma reportagem deste expressaorondonia semana passada questionando se a torre da Caerd na rua Duque de Caxias com João Goulart, na região central de Porto Velho, não oferece risco à população e se são feitas manutenções periódicas, a empresa encaminhou um laudo de vistoria elaborado pelo engenheiro Jefferson Willian Batista da Silva. 

Pelo leitura feito pelo site, o relatório é inconclusivo quanto aos questionamentos levantado na reportagem. Mas mostra fissuras em pontos específicos da edificação de mais de 45 anos e que armazena mais de um milhão de litros de água. Além dos habitantes no entorno da torre, também funciona uma escola bem ao lado.


 laudo mostrando as condições em que se encontra a caixa d’água da Caerd foi um compromisso do presidente da empresa, José Irineu, ao fazer contato com o editor do expressaorondonia ainda na quinta-feira, quando foi publicada a primeira reportagem.

“Estabelecer o prognóstico e terapias necessárias ao saneamento das anomalias identificadas com auxílio de ferramental adequado e empresa técnica especializada”, é a orientação do engenheiro civil Jefferson Willian Batista da Silva, ao final do relatório de 10 páginas feito por ele após vistoria no “Reservatório Elevado do Centro de Reservação 01 – Cr 1”.

O reservatório em questão é a imensa torre de concreto, na estação da Caerd no Bairro São Cristóvão”, na esquina da rua Duque de Caxias com João Goulart, o principal reservatório de distribuição de água em Porto Velho.


O relatório tem várias fotografias da torre nas faces interna e externa, a maioria citando tratarem-se de “eflorescência” – “uma das chamadas patologias que se dá na construção civil e se apresenta como manchas brancas”, um tipo “de patologia possível de conferir uma perda de estabilidade do concreto, além de causar danos à armadura” (1).

O relatório, assinado pelo engenheiro Jefferson Willian Batista da Silva, destaca não ter sido possível “verificar rachaduras no reservatório elevado, apenas fissuras e trincas possivelmente causadas pela junta de concretagem do reservatório elevado”.

O engenheiro destaca ainda que a inspeção realizada consistiu “na simples constatação visual das anomalias aparentes existentes no Reservatório Elevado do CR1”.

 

Mas “recomenda-se proceder posteriormente com avaliação criteriosa, com auxílio de ferramentas diagnósticas e empresa especializada para aprofundamento dos estudos patológicos através de elaboração de laudo técnico de inspeção predial”.

ABASTECIMENTO

A manutenção do abastecimento de água pelo sistema agregado à torre, é preocupação do relatório do engenheiro Jefferson Willian, quando ele destaca que “em virtude do uso do reservatório ser essencial ao abastecimento público, a diagnose necessária deverá ser devidamente programada de modo a não prejudicar o abastecimento populacional”.

Mais adiante, ele reforça essa preocupação, citando “a complexidade de alguns ensaios necessários à verificação do arcabouço estrutural, bem como testes destrutivos tais como ensaio com solução de fenolftaleína para averiguação da redução do PH do concreto”

Ele recomenda ainda seja feito “ensaio de esclerometria para verificação da resistência”, e volta a lembrar ser “imprescindível que seja programada a paralisação com antecedência”.

(*) https://fibersals.com.br/blog/danos-estruturais-causados-pela-infiltracao/

www.expressaorondonia.com.br

Da redação F/M


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