Antifaccão: Governo não quis conversar com relator sobre combate a criminosos

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Antifaccão: Governo não quis conversar com relator sobre combate a criminosos

 Coluna CH / 20 de novembro


           Deputado Guilherme Derrite (PP-SP) | Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados


Relator da lei Antifacção, Guilherme Derrite (PP-SP) revelou um detalhe não registrado no noticiário: o governo Lula (PT), que costuma vitimizar bandidos, não quis conversar com o deputado. Ele não conseguiu discutir o projeto nem com representante da Secretaria de Relações Institucionais, da irascível Gleisi Hoffman, nem com seu marido líder do PT ou qualquer liderança governista: “Eles não queriam o debate, queriam apenas misturar política com segurança pública”, concluiu.

Soltando cachorros

Ela foi a primeira a reclamar da escolha do relator, alegando direito à propriedade de um “projeto do governo”. Depois, soltou seus cachorros.

Brios atingidos

Gleisi e sua turma fizeram Lula ligar para dar bronca no presidente da Câmara por escolher Derrite. Deu errado: tocou nos brios de Hugo Motta.

Derrota no horizonte

Lula, Gleisi et caterva se irritaram com a nova derrota na Câmara, como quando Derrite relatou o projeto que acabou as saidinhas.

Melhorou muito

A falta de diálogo com o PT fez bem ao texto final, que, ao contrário da proposta original, endurece de fato contra organizações criminosas.

Lula (PT) com o senador Davi Alcolumbre - Foto: redes sociais.

Lula mandou Alcolumbre agir contra lei Derrite

Quando o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), cancelou as reuniões de líderes antes de votar o texto antifacção, Palácio do Planalto já sabia que a batalha estava perdida com os deputados. Foi aí que Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) nem mesmo deu as caras na prometida reunião com o relator Guilherme Derrite (PP-SP). Na avaliação governista, o texto será “resolvido” no Senado por ordem de Lula (PT), ou seja, Davi Alcolumbre (União-AP), adorador de cargos “dará um jeito”.

Veja bem

O texto tem pouca chance de ser votado no Senado antes do despacho de Lula com Alcolumbre, que deve levar Rodrigo Pacheco a tiracolo.

Supremo em pauta

É que Alcolumbre pressiona pela nomeação de Pacheco para a vaga de Luís Roberto Barroso no STF. Hora perfeita para cobrar a fatura.

Água no chopp

Ficou por conta de Efraim Filho (União-PB) provocar dor de cabeça em Lula: o senador quer retomar a equiparação de facções a terroristas.

Nada original

O Banco Original, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, vai abrir uma agência no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, com capital de US$ 32,4 milhões, sem que Taxxad reclame. Essa gente é mesmo previsível.

Política na prática

Presidente do PSD, Gilberto Kassab prevê que os nomes de quem de fato vai concorrer à Presidência em 2026 serão definidos até o Carnaval. Já 15 de agosto é o prazo limite para registrar candidaturas.

Time galático

O banqueiro preso Daniel Vorcaro não economiza com advogados: contratou o respeitado criminalista Roberto Podval e um time integrado por Sérgio Leonardo, Pierpaolo Bottini e Walfrido Warde.

Memória seletiva

Os ativistas de redação destacaram que o príncipe saudita recebido por Donald Trump, acompanhado do craque Cristiano Ronaldo, foi acusado da morte de jornalista. Detalhe que esqueceram ao noticiarem o convite de Lula (PT) ao mesmo Mohammed bin Salman para visitar o Brasil.

Dinheire de volta

Antes da lei contra linguagem neutra, que assinou engolindo seco, Lula torrou dinheiro público em exemplares de 404 livros difundindo a idiotice, para distribuição nas escolas. Deveria nos ressarcir.

De olho no relógio

Faltam menos de cinco meses para o início da “janela [de infidelidade] partidária”, quando deputados federais, estaduais e distritais podem trocar de partido sem medo de punição da Justiça Eleitoral.

Milagre ao contrário

PT e cia. continuam tentando emplacar na CPMI a lorota de que o roubo aos aposentados é coisa do anterior. Mas não explicam o “milagre da multiplicação” de fraudes nos primeiros dois anos de governo Lula.

Falta um mês

Recesso do Poder Judiciário, o recesso forense vai de 20 de dezembro de 2025 a 6 de janeiro de 2026. Audiências, julgamentos e prazos, incluindo no Supremo Tribunal Federal, ficarão suspensos.

Pensando bem...

...faz sentido: para quem acha traficante vítima dos usuários, projeto antifacção “enfraquece o combate ao crime”.




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