Trump diz que próxima fase contra cartéis será em terra

Trump diz que próxima fase contra cartéis será em terra

 O presidente dos EUA informou que não precisa de declaração de guerra, mas planeja expandir operações contra traficantes após ataques no Caribe.

        © Reuters/Nathan Howard/Proibida reprodução


O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que seu governo planeja informar o Congresso sobre as operações contra os cartéis de drogas. Ele afirmou que não será necessária uma declaração de guerra, mas que as ações contra os cartéis em terra serão o próximo passo.

“Bem, não acho que vamos necessariamente pedir uma declaração de guerra. Acho que vamos apenas matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. OK? Vamos matá-las”, disse Trump a repórteres na Casa Branca.

Expansão das operações e presença militar

As Forças Armadas dos EUA têm reforçado sua presença no Caribe. Foram enviados destróieres de mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e milhares de soldados.

Os Estados Unidos já realizaram uma série de ataques contra embarcações suspeitas de tráfico no Caribe e no Oceano Pacífico desde o início de setembro. Estes ataques resultaram na morte de quase 40 pessoas. O Pentágono informou que alguns destes ataques ocorreram perto da Venezuela.

“Agora elas [as drogas] estão chegando por terra, vocês sabem, a terra será a próxima”, acrescentou Trump.

Tensão com a Venezuela e repatriamento

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reagiu às movimentações na quinta-feira. Ele alertou que, se os EUA intervierem em seu país, “a classe trabalhadora se levantaria e uma greve geral seria declarada”. Maduro afirmou que “milhões de homens e mulheres com rifles marchariam por todo o país”.

A Reuters informou na semana passada que dois supostos traficantes de drogas sobreviveram a um ataque militar dos EUA no Caribe. Eles foram resgatados e levados a um navio da Marinha norte-americana, antes de serem repatriados para a Colômbia e o Equador.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, defendeu o repatriamento no mesmo evento. Ele comparou a decisão às práticas de campo de batalha nas guerras do Iraque e do Afeganistão. “Nesses conflitos, capturamos milhares de pessoas no campo de batalha e entregamos 99% às autoridades do país anfitrião”, explicou Hegseth.


Por Gram Slattery, Steve Holland e Kanishka Singh - Repórteres da Reuters* - 20

da redação FM

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