Ação nacional com polícias civis cumpre 182 mandados de busca e 11 de prisão preventiva em 15 estados e no Distrito Federal.
Polícia Federal/divulgação
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira, 8 de outubro, a Operação Nacional Proteção Integral III. A ação é realizada em conjunto com as polícias civis de 16 estados e tem como foco principal identificar suspeitos envolvidos em crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes, praticados sobretudo pela internet.
Escopo e resultados iniciais da operação
Em nota oficial, a corporação informou o cumprimento simultâneo de 182 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva em todo o país.
Até a última atualização divulgada pela PF, a operação já havia registrado 19 prisões em flagrante, duas apreensões de menores e o resgate de uma vítima.
A Proteção Integral III mobiliza um grande efetivo, com a participação de 617 policiais federais e 273 policiais civis. A ação ocorre nos seguintes estados e no Distrito Federal: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Integração e trabalho permanente
A Polícia Federal ressaltou que a operação reforça a integração entre as forças policiais federais e estaduais. Este trabalho conjunto demonstra o compromisso na defesa da infância e da adolescência em todo o território nacional.
A Operação Proteção Integral III dá continuidade a edições anteriores, que foram deflagradas nos meses de março e maio de 2025. Isso evidencia o trabalho permanente da PF no combate a esse tipo de crime.
A PF também destacou o trabalho contínuo da corporação. Entre janeiro e setembro deste ano, foram cumpridos mais de 1.630 mandados de prisão de foragidos já condenados por crimes sexuais.
Alerta e prevenção
A Polícia Federal aproveitou a divulgação da operação para emitir um alerta a pais e responsáveis. A corporação reforça a importância de acompanhar e orientar o uso da internet por crianças e adolescentes.
A recomendação é conversar abertamente sobre os riscos e ensinar como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais. A PF concluiu que a prevenção e a informação são as ferramentas mais eficazes para garantir a segurança e o bem-estar dos menores.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - 20
da redação FM