O estranho comportamento de Maurício diante da greve; Léo está “voando”; e Júnior Gonçalves será perdoado?

O estranho comportamento de Maurício diante da greve; Léo está “voando”; e Júnior Gonçalves será perdoado?

 

       

Por Herbert Lins


Educação brasileira como projeto de poder nacional.

CARO LEITOR, eu sou de uma época em que o professor tinha uma grande profundidade em conhecimento geral, uma formação mais consistente, daí quem ganhava era o aluno, porque esses professores despertavam o raciocínio crítico por meio do estudo, da leitura e da comparação. Os professores da minha época, mesmo sob ameaça do Regime Militar (1964-1986), não entregavam apenas o conteúdo didático, mas instigavam o debate na sala de aula, envolviam os alunos, induziam a contextualização, a interpretar e desenvolver o pensamento crítico. Até aquele aluno com maior dificuldade no processo de ensino-aprendizagem ganhava destaque nas discussões em sala de aula. Diante do exposto, precisamos fazer da Educação brasileira um Projeto de Poder Nacional no sentido de termos professores fascinantes e alunos com mentes brilhantes.

Ferramenta

A expressão "Educação como Projeto de Poder Nacional" pode ser interpretada como uma visão da educação como uma ferramenta estratégica para a consolidação e o desenvolvimento socioeconômico do país.

Polêmica

Por que tornar a Educação como Projeto de Poder Nacional? A coluna de sexta-feira (22) gerou muita polêmica quando evidenciei o pensamento de Dostoiévski, Hobbes, Rousseau, Locke, Carl Jung, Nietzsche, Schopenhauer e Sartre para discorrer sobre a maldade humana.

Intimidade

Diante dos elogios e críticas à coluna de sexta-feira (22), posso afirmar que a geração do presente precisa criar intimidade com a leitura dos pensadores clássicos e modernos. Além disso, professores, pais e alunos precisam ir além do livro didático para possibilitar a formação de uma geração sólida em conhecimento, como era no passado.

PNE

A educação brasileira conta com o Plano Nacional de Educação (PNE) - artigos 208 e 214 da Constituição Federal. O PNE é uma ferramenta para efetivar o dever do Estado em garantir o direito à educação. O plano é vistoso no papel, mas esbarra na corrupção em todas as escalas.

Cidadania

O PNE, ao definir metas para a educação, busca formar cidadãos para o exercício da cidadania e para o trabalho, impulsionando o progresso do país. Entretanto, a sangria é profunda e falta fiscalização da aplicação dos recursos destinados à educação.

Greve

O direito de greve é ​​uma garantia constitucional no Brasil, assegurada a todos os trabalhadores para a defesa de seus interesses, como aumento salarial ou melhores condições de trabalho, e é regulamentado pela Lei nº 7.783/1989. A greve é geralmente convocada pelo sindicato da categoria.

Sanduíche

Antes de tudo, eu sou professor e tenho consciência de classe. Além disso, não sou contra a greve dos professores em curso que busca melhorias salariais e dos auxílios. Mas sou contra os modus operandi do sindicato que até pouco tempo estava com a Coca-Cola e o sanduíche na mão.

Barriga

O Sintero empurrou com a barriga as reivindicações legítimas da categoria dos professores estaduais. Porém, a atual diretoria ad eternum, ligada à CUT e ao PT, percebeu a insatisfação da categoria nas tratativas em relação às reivindicações e chamou a greve.

Mediar

O estado de Rondônia conta com um parlamentar ocupando a presidência da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, ou seja, o deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil-Porto Velho), mas esse não move uma palha para mediar os conflitos da greve dos professores estaduais.

Comportamento

É compreensivo e incompreensivo o comportamento do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil-Porto Velho) como presidente da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados em relação à greve dos professores no âmbito estadual.

Arbitro

Por que incompreensivo? O deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil-Porto Velho), por ser presidente da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados e ter acesso ao governador Coronel Marcos Rocha, ambos do União Brasil, deveria mediar a greve dos professores, assumindo o papel de árbitro conciliador.

Patrão

Por que, compreensivo, o deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil-Porto Velho), como presidente da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, não busca se aproximar do movimento grevista dos professores e mediar o conflito? Simples, ele é dono de faculdade particular, é patrão, está ali para defender os interesses do sindicato patronal.

Oportunista

O deputado estadual Rodrigo Camargo (Republicanos-Ariquemes) se assanhou para defender a greve dos professores, mas foi visto pela categoria como oportunista querendo tirar dividendos políticos futuros. Em face disso, sua fala não ecoou no movimento grevista.

Atuação

Diante do cenário de greve dos professores, faz-se necessário lembrar a atuação parlamentar do ex-deputado Jair Montes (Avante-Porto Velho) defendendo as pautas da categoria, como melhoria salarial, correção da gratificação de difícil acesso, auxílio-transporte, auxílio-alimentação, rateio do FUNDEB, flexibilização total para cursar mestrado e doutorado.

Relatou

O jornalista Everton Leoni relatou no seu programa SIC News, exibido na SICTV Rondônia, que o governador Coronel Marco Rocha perdoou o vice-governador Sérgio Gonçalves, ambos do União Brasil-Porto Velho, da suposta traição.

Perdoei

Segundo o jornalista Everton Leoni, na conversa com o governador Coronel Marco Rocha (União Brasil-Porto Velho), disse: “Eu perdoei Sérgio porque sou um homem cristão, sou um homem que sirvo a Deus, saíram uns 300 quilos das minhas costas!” 

Silêncio

O vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil-Porto Velho) não comentou a fala do governador Coronel Marco Rocha, ambos do União Brasil-Porto Velho. Sérgio segue em silêncio profundo, esperando a vez dele para fazer o acerto de contas no futuro. 

Extenso

Daí eu pergunto: esse perdão do governador Coronel Marco Rocha ao vice-governador Sérgio Gonçalves, ambos do União Brasil-Porto Velho, é extensivo ao ex-secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves? Júnior também está perdoado, volta a ocupar a Casa Civil? Sérgio volta a ocupar a SEDEC?

Aprovação

No final de semana, tive a oportunidade de dialogar com colega do marketing político e eleitoral em relação aos dados de uma pesquisa que posiciona bem a aprovação da administração do prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) frente ao Prédio do Relógio.

Voando

O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) está voando nos índices das pesquisas de opinião pública que aprovam a sua gestão, mesmo enfrentando turbulências devido às denúncias sofridas por setores da imprensa e do vereador Marcos Combate (Agir-Porto Velho).

Causa

Para alguns analistas da pesquisa, os setores da imprensa e o vereador Marcos Combate (Agir-Porto Velho), que questionam a gestão do prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho), pouco causam impacto na opinião pública por conta da falta de credibilidade.

Credibilidade

Discordo dessa leitura em relação à falta de credibilidade. A denúncia, sendo real e prosperando nas esferas judiciais, gera, sim, credibilidade e desgaste junto à opinião pública em relação a qualquer gestão, principalmente quando envolve malversação do dinheiro público e fica comprovado.

Sério

Falando sério, o novo PNE (2024-2034) foi aprovado para continuar o trabalho de direcionamento da educação brasileira, com foco na qualidade do ensino, na educação inclusiva e na garantia do acesso a todos. Sem medo de ser feliz, repito: todos os investimentos em educação no país esbarram na corrupção em escala nacional, estadual e municipal.

da redação FM

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