Atividade fez parte do programa de adaptação à instituição e buscou preparar promotores para o porte funcional de arma de fogo. Foto: Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Porto Velho, Rondônia - O Ministério Público de Rondônia (MPRO) promoveu, nos dias 15 e 16 de agosto, um curso de manuseio e prática de tiro destinado aos novos promotores de Justiça que ingressaram recentemente na instituição. A atividade fez parte do programa de adaptação funcional e foi conduzida por servidores e policiais militares que integram o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
De acordo com o subcoordenador do GSI, Tenente-Coronel PM Adenilson Silva Chagas, a formação é essencial porque os membros do MP têm direito ao porte de arma funcional, previsto como prerrogativa da carreira. No entanto, para adquirir uma arma de fogo para proteção pessoal, é necessário comprovar conhecimento técnico, manuseio seguro e desempenho em testes práticos.
“É importante que o membro se sinta seguro, conheça o equipamento e esteja preparado para a avaliação exigida no processo de aquisição”, destacou o oficial.
Teoria e prática
Na sexta-feira (15), os novos promotores participaram de aulas teóricas sobre fundamentos do tiro, funcionamento do armamento, dispositivos de segurança e condutas adequadas no manuseio. Já no sábado (16), a etapa prática envolveu desmontagem e montagem do armamento, além de disparos em alvos a distâncias de cinco e sete metros.
Segurança em comarcas do interior
O Tenente-Coronel também ressaltou que a capacitação é estratégica para situações de risco, especialmente em localidades mais afastadas do Estado:
“Em algumas comarcas, o promotor pode estar em situação de vulnerabilidade. Pessoas ou grupos descontentes com a atuação deles podem tentar contra sua vida ou de seus familiares. Nesse sentido, a arma de fogo pode se apresentar como um mecanismo adicional de proteção pessoal.”
Prevenção e proteção
A iniciativa reforça o compromisso do MPRO em assegurar a proteção de seus membros no exercício da função, adotando medidas preventivas para reduzir riscos inerentes à atividade ministerial.
da redação FM