Corinthians recebe autorização para implantar reconhecimento facial em sua Arena

Corinthians recebe autorização para implantar reconhecimento facial em sua Arena

 

      Neo Química Arena, casa do Corinthians. Créditos: depositphotos.com / thenews2.com


Porto Velho, Rondônia - O Corinthians está em fase avançada para utilizar o reconhecimento facial na Neo Química Arena durante o confronto contra o RB Bragantino, marcado para 13 de julho de 2025.

A implementação desse sistema de identificação tecnológica atende a exigências legais e busca garantir maior segurança para os torcedores presentes no estádio. O clube aguarda a liberação total da capacidade de público, dependendo da aprovação final da Polícia Militar.

O uso do reconhecimento facial nos estádios tornou-se uma pauta relevante após a promulgação da Lei Geral do Esporte, que determina prazos e condições para a adoção dessa tecnologia em arenas com grande capacidade.

No caso do Corinthians, a expectativa é de que a adoção do sistema permita o acesso de todos os torcedores, desde que o procedimento seja realizado conforme as normas estabelecidas, segundo informações da Itatiaia.

Como funciona o reconhecimento facial no estádio do Corinthians?

O reconhecimento facial é uma tecnologia que utiliza câmeras e softwares avançados para identificar pessoas a partir de características únicas do rosto.

Nos estádios de futebol, esse recurso tem sido adotado para aumentar a segurança, controlar o acesso e evitar a entrada de indivíduos com restrições judiciais ou administrativas.

Para participar do processo, o torcedor precisa cadastrar previamente sua imagem em um sistema digital. No momento da entrada, as câmeras posicionadas nas catracas analisam o rosto do indivíduo e comparam com os dados registrados.

Se houver correspondência, o acesso é liberado automaticamente, sem a necessidade de apresentação de documentos físicos.

Por que o Corinthians precisa adotar o reconhecimento facial?

A obrigatoriedade do reconhecimento facial para clubes com estádios acima de 20 mil lugares foi estabelecida pela Lei 14.597/2023, conhecida como Lei Geral do Esporte.

O artigo 148 da legislação determinou o prazo até 14 de junho de 2025 para a implementação total do sistema. Caso o clube não cumpra a exigência, a capacidade máxima permitida no estádio fica limitada a 19.999 pessoas, impactando diretamente a receita e a atmosfera dos jogos.

O Corinthians, com a Neo Química Arena, se enquadra nessa regra e, por isso, corre contra o tempo para garantir que todos os torcedores possam acessar o estádio utilizando o reconhecimento facial.

A diretoria busca uma transição gradual, visando evitar falhas operacionais e garantir que o processo seja seguro e eficiente para todos os envolvidos.
Quais são os desafios e riscos da implementação?

A adoção do reconhecimento facial em larga escala apresenta desafios técnicos e logísticos.

O departamento de tecnologia do clube aponta a necessidade de testes robustos antes da implementação total, para evitar problemas que possam comprometer o acesso dos torcedores. Além disso, há preocupações quanto à privacidade dos dados e à segurança das informações coletadas.

Entre os riscos envolvidos, destaca-se a possibilidade de redução da capacidade do estádio, caso a Polícia Militar entenda que o clube não cumpriu integralmente a legislação.

Isso pode gerar prejuízos financeiros, já que a arrecadação com bilheteria é uma fonte importante de receita. Além disso, o ambiente do estádio pode ser afetado, com menos torcedores presentes nas arquibancadas.

Como o reconhecimento facial pode impactar o futebol brasileiro?

A adoção do reconhecimento facial nos estádios representa uma tendência de modernização e aumento da segurança no futebol brasileiro.

A tecnologia permite identificar rapidamente pessoas procuradas pela justiça, além de dificultar a entrada de torcedores envolvidos em confusões anteriores. Isso contribui para um ambiente mais seguro e organizado durante as partidas.

Por outro lado, a necessidade de adaptação por parte dos clubes e dos torcedores exige investimentos em infraestrutura e campanhas de conscientização.

O sucesso da iniciativa depende do engajamento de todos os envolvidos e do respeito às normas de proteção de dados pessoais.Segurança aprimorada: Identificação rápida de pessoas com restrições.
  • Agilidade no acesso: Entrada facilitada sem necessidade de documentos físicos.
  • Desafios técnicos: Necessidade de testes e ajustes para evitar falhas.
  • Impacto financeiro: Capacidade reduzida pode afetar a receita dos clubes.
O Corinthians segue trabalhando para cumprir todas as exigências legais e garantir que a Neo Química Arena esteja pronta para receber o público total com o novo sistema.

A expectativa é que, com a aprovação da Polícia Militar e a colaboração dos torcedores, o reconhecimento facial se torne parte do cotidiano dos grandes eventos esportivos no Brasil.

Fonte: O Antagonista


da redação FM
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