TRILHOS PENDURADOS: Barranco é levado pela erosão e compromete parte da EFMM

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TRILHOS PENDURADOS: Barranco é levado pela erosão e compromete parte da EFMM

 O fenômeno terra caída é comum em rios amazônicos, onde as margens sofrem erosão e desbarrancamento a cada cheia



    Foto: Divulgação


Parte do barranco do rio Madeira desaba próximo a estrada do matadouro, e arrastou um pedaço da lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM). O trecho fica na região do quilômetro 262 da ferrovia, próximo a Prainha de Guajara-Mirim, local conhecido como matadouro. O aterro e os dormentes foram levados pela água, ficando apenas os linhos pendurados.

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A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é um importante patrimônio histórico e cultural, com um museu em Porto Velho que preserva a memória da ferrovia e da região. A ferrovia é tombada pelo patrimônio histórico nacional.

O presidente da Associação dos Ferroviários da EFMM (Asfemm), George Telles, disse que é um fenômeno natural, mas lamenta a perda de parte desse patrimônio cultural que faz parte da história de Rondônia. “Já solicitamos o tombamento de todo o percurso entre Porto Velho e Guajará-Mirim, e cada parte perdida é um prejuízo cultural irreparável”, afirmou Telles que alertou sobre a urgente necessidade de preservação e manutenção da ferrovia que tem grande potencial turístico.

O fenômeno das "terras caídas", também conhecido como erosão fluvial ou desbarrancamento, é um processo natural que ocorre nos rios da região, principalmente durante o período pós cheias.

Após as cheias, quando o volume de água vai reduzindo, arrasta os barrancos causando as enormes erosões. A seca extrema que atinge a Amazônia tem potencializado este fenômeno, com consequências significativas para as comunidades ribeirinhas.

Rondoniaovivo

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