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No mesmo sentido discursou o chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia, Rogério Boueri. Em sua fala, ele rejeitou a narrativa petista de que responsabilidade fiscal e social são incompatíveis na gestão do Orçamento.
“Responsabilidade fiscal não é incompatível com desenvolvimento social do país, muito pelo contrário, o que pode comprometer o desenvolvimento social do país é nós perdermos o rumo na política fiscal, começarmos a não conseguir mais rolar nossa dívida a taxas aceitáveis e cada vez mais descarrilhar a economia brasileira”, disse Boueri.
Na abertura de mesa do evento, o ministro Adolfo Sachsida, da pasta de Minas e Energia, demonstrou insatisfação com a comparação feita entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação à fonte de custeio dos recursos do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família em 2023.
“A nossa política econômica sempre se pautou por um modelo de equilibro geral. Toda vez que aumentávamos os gastos, no momento, ou travamos o aumento do gasto futuro, ou compensávamos via arrecadação. Então, você não pode pegar e falar assim: ‘o governo da PEC de Transição vai gastar o mesmo que o governo Bolsonaro gastaria, então não pode reclamar’, errado”, avaliou.
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