Equipamentos foram submetidos a tentativas de invasão do sistema, segundo a Corte
Ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin estiveram em um dos dias dos testes Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE,
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou um teste de segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições deste ano. Segundo a Corte, os equipamentos foram submetidos a tentativas de invasão do sistema, mas não foi detectada nenhuma falha. O teste foi realizado nesta sexta-feira (13).
Para o chamado Teste Público de Segurança (TPS), o tribunal convidou especialistas, incluindo peritos da Polícia Federal. Desde o início da semana, eles vinham executando operações para testar a confiabilidade das urnas. O procedimento já fora adotado em outras eleições. Este ano, no entanto, reforça o discurso da Corte Eleitoral que enfrenta severas críticas do presidente Jair Bolsonaro, que levanta suspeitas sobre a segurança do processo de votação.
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No ano passado, a PF já havia feito levantamento em todos os inquéritos abertos desde 1996 e nada foi encontrado que pudesse pôr em dúvida a segurança das urnas. Os casos de irregularidades remontam às eleições em que se usava a cédula de papel.
Segundo o TSE, a bateria de testes de segurança deu sequência a procedimento semelhante realizado no ano passado participaram desta edição, 26 especialistas.
– Ao final do teste, sem contestação à excelência técnica das equipes, nenhum dos grupos obteve sucesso que comprometesse a violação da integridade ou o sigilo dos votos em uma eleição – informou o tribunal.
Nos “ataques” simulados esta semana, foram feitas tentativas de violação dos votos registrados nas urnas, no sistema de transmissão entre outros. Apesar de o TSE informar que as tentativas não conseguiram colocar em risco a segurança da votação, o trabalho dos especialistas servirá para aperfeiçoar as medidas de segurança.
*AE