País investe em infraestrutura e reconstrução histórica para comemorar o relato bíblico em 2030 e incentivar peregrinação cristã
Por Patricia Scott
A Jordânia está organizando uma série de eventos para celebrar, nos próximos anos, o que deve marcar aproximadamente dois milênios desde o batismo de Jesus no rio Jordão (data ajustada ao calendário atual, que considera o ano 0 como o do nascimento de Jesus). O local é frequentemente citado na Bíblia, tanto no Antigo Testamento (175 vezes) quanto no Novo (15). A comemoração acontecerá no sítio tradicionalmente reconhecido como “Betânia além do Jordão”, mencionado no Evangelho de João e localizado na margem leste do rio, cerca de nove quilômetros ao norte do Mar Morto.
Embora o curso do Jordão tenha se deslocado ao longo dos séculos, o local original foi preservado e transformado em parque nacional, hoje reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Mundial do Batismo. Atualmente, a água corre alguns metros adiante, na fronteira entre Israel e Jordânia, mas o ponto histórico permanece acessível a peregrinos.
Para marcar a data, prevista para 2030, o governo jordaniano em parceria com líderes cristãos internacionais e a Aliança Evangélica Mundial pretende promover um festival anual, estimular o turismo religioso e atrair visitantes de todo o mundo. O projeto inclui um investimento de US$ 100 milhões para a reconstrução de uma aldeia do primeiro século, oferecendo aos viajantes uma experiência imersiva no contexto da época de Jesus.
Segundo o ministro do Turismo e Antiguidades, Emad Hijazin, a iniciativa reforça a cooperação entre o país e instituições cristãs globais. “Estamos entusiasmados em trabalhar lado a lado com a Aliança Evangélica Mundial nesta e em outras iniciativas”, afirmou ao Christian Daily International. A celebração também abrirá a sequência de grandes marcos bíblicos que culminará em 2033, data simbólica para recordar a crucificação e ressurreição de Cristo.
Além do local do batismo, a Jordânia concentra outros destinos de relevância histórica e turística, como a cidade nabateia de Petra — uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo —, a região desértica de Wadi Rum e o Mar Morto, conhecido por ser o ponto mais baixo da Terra.
Com informações Evangélico Digital
da redação F/M
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