Carlos Manzo, prefeito de Uruapan assassinado no início de novembro, liderava ações de enfrentamento ao crime organizado em Michoacán. - Foto reprodução/ Facebook
Porto Velho, RO – Sete guardas responsáveis pela segurança do prefeito mexicano Carlos Manzo, assassinado a tiros no início de novembro, foram detidos nesta sexta-feira (21), segundo informou a Promotoria do estado de Michoacán, no oeste do México.
Manzo, que ganhou notoriedade por liderar ações contra o crime organizado na região — uma das mais conflituosas do país —, foi morto durante um evento público do Dia dos Mortos, na frente da própria família. O ataque intensificou a indignação popular, resultou em protestos massivos e levou o governo federal a reforçar a presença de forças de segurança em Michoacán.
De acordo com a promotoria, os guardas foram detidos por “provável participação no crime de homicídio qualificado”. Eles foram conduzidos a um presídio, onde devem ser apresentados a um juiz. Os detidos são servidores públicos e, segundo as autoridades, integravam a equipe de segurança do prefeito, composta por policiais municipais.
Na última quarta-feira, o governo federal já havia anunciado a prisão de Jorge Armando “N”, conhecido como “El Licenciado”, apontado como um dos autores intelectuais do assassinato de Manzo, que governava a cidade de Uruapan.
A imprensa mexicana divulgou imagens de uma operação realizada ao meio-dia desta sexta-feira em Uruapan, com participação de agentes da promotoria, militares e guardas federais.
O crime teve como autor material um jovem de 17 anos, que foi morto pelos seguranças do prefeito logo após os disparos. Autoridades federais afirmaram que o ataque teria sido ordenado pelo crime organizado.
No último sábado, uma marcha convocada pela chamada Geração Z para protestar contra o assassinato terminou em confronto, deixando mais de 100 feridos e 19 detidos na capital mexicana.
da redação FM

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