Evento na UnB nesta segunda-feira (24) reúne especialistas para discutir segurança digital e estratégias de enfrentamento contra ataques a mulheres negras, indígenas e latino-americanas.
© Fernando Frazão/Agência Brasil
Nesta segunda-feira, 24 de novembro de 2025, comunicadoras, pesquisadoras e líderes de diversos países estarão reunidas em Brasília para discutir estratégias de segurança digital. O foco será o enfrentamento à violência online direcionada a mulheres negras, indígenas e latino-americanas.
O evento é parte da programação oficial da Marcha das Mulheres Negras 2025. A Rede de Jornalistas Pretos (Rede JP) e a Universidade de Brasília (UnB) promovem o painel “Resistir é Comunicar: Gênero, Desinformação e Violência Digital”.
Lançamento de cartilha de proteção digital
A atividade também marca o lançamento da Cartilha Repcone sobre Proteção Digital. Este material inédito foi produzido pela Rede de Proteção Digital a Comunicadoras Negras (Repcone) e compila orientações práticas de prevenção e apoio.
Marcelle Chagas, coordenadora-geral da Rede Jornalistas Pretos, expressou a importância do encontro. “É uma honra para nós podermos estar promovendo esse evento, promovendo esse lançamento da nossa cartilha e poder proporcionar esses espaços para debate, para conversas e, principalmente, para troca de conhecimento sobre profissionais e sobre ativistas e comunicadoras tão importantes para o nosso país e para o mundo, mulheres negras especiais”, afirmou.
Detalhes do evento
O encontro acontece na Faculdade de Comunicação da UnB, no Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sala 13, a partir das 15h. A entrada para o evento é gratuita, mas exige registro prévio através de um formulário online.
O evento é uma iniciativa conjunta da Rede JP e Repcone, com o apoio da Mozilla Foundation e da Rede de Jornalistas Afro-latinos. A Universidade de Brasília e o programa Vozes da Rede são coorganizadores. A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também é parceira na iniciativa.
Por Agência Brasil - 20
da redação FM
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