propina de R$7,2 milhões
Operação Rejeito identifica planilha que prevê pagamento de R$7,2 milhões em propina
A Polícia Federal encontrou indícios de corrupção dentro da Agência Nacional de Mineração (ANM) durante a Operação Rejeito, que investiga irregularidades em licenciamentos minerários e ambientais em Minas Gerais.
Uma planilha armazenada na nuvem de um dos suspeitos indicava o pagamento de R$7,2 milhões em propina, mencionando o projeto Rancho do Boi, localizado na Serra do Curral.
Segundo a PF, o diretor da ANM, Caio Mário Trivellato Seabra Filho, teria atuado para favorecer interesses privados, beneficiando o empresário Alan Cavalcante do Nascimento, dono de empresas e de uma jazida na região. Servidores públicos federais e estaduais também podem estar envolvidos, emitindo autorizações e licenças de forma irregular.
A investigação aponta ainda duplicidade na aprovação de relatórios de pesquisa mineral, permitindo que empresas atuassem sem documentação legal. A ANM não teria instaurado o procedimento administrativo obrigatório em casos de sobreposição com áreas protegidas, tampouco acionado órgãos gestores das unidades de conservação.