ROCHA NEGOCIA CARGOS EM BUSCA DO SENADO, MAS SAÚDE CONTINUA SEM SOLUÇÃO E O POVO PAGA O PREÇO

ROCHA NEGOCIA CARGOS EM BUSCA DO SENADO, MAS SAÚDE CONTINUA SEM SOLUÇÃO E O POVO PAGA O PREÇO

 

                                                          Foto: TUDORONDONIA

O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), promoveu nesta semana uma ampla movimentação em sua base administrativa, com o objetivo de consolidar alianças políticas que sustentem seu projeto eleitoral para 2026. O plano inclui sua candidatura ao Senado, a disputa da primeira-dama Luana Rocha a uma vaga na Câmara Federal e a do irmão, Sandro Rocha, diretor-geral do Detran, à Assembleia Legislativa.


No Diário Oficial de terça-feira (9), foram registradas 40 exonerações e 61 nomeações entre secretários, assessores e conselheiros. A maior mudança ocorreu na Secretaria de Educação (Seduc), onde Ana Lúcia Pacini deixou o cargo para a entrada de Albaniza Batista de Oliveira, considerada indicação de acordo político, no caso, feita por Everton Leoni, dono de um poderoso grupo de Rádio e TV com abrangência estadual.


Outros órgãos estratégicos, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Sejucel, também podem passar por substituições nos próximos dias.


As movimentações não se limitam ao Executivo. Desde que assumiu a presidência regional do União Brasil, no mês passado, Rocha intensificou acordos com lideranças da legenda. Deputados federais como Maurício Carvalho e Cristiane Lopes figuram entre os beneficiados com nomeações em cargos de influência.


Segundo fontes políticas, a estratégia do governador é “blindar” seu grupo contra eventuais articulações internas que possam comprometer sua candidatura e a de familiares no próximo pleito.
Trata-se, na verdade, de um “loteamento político de porteira fechada”, prática em que cargos estratégicos são usados como moeda de troca para garantir apoio eleitoral, sem critérios técnicos de gestão.


Enquanto isso, a população enfrenta dificuldades em serviços básicos, como na saúde pública. O Hospital João Paulo II, em Porto Velho, continua sendo apontado como uma das unidades mais precárias do país, refletindo o abandono administrativo em meio às disputas de poder.




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