MPRO recomenda eleições suplementares do Conselho Tutelar em Nova Mamoré com voto direto da população

MPRO recomenda eleições suplementares do Conselho Tutelar em Nova Mamoré com voto direto da população

 

        Porto Velho, Rondônia – Em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, o Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio da Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, expediu Recomendação Administrativa que determina a realização das eleições suplementares do Conselho Tutelar de Nova Mamoré com voto direto, secreto e facultativo da população local.

A medida, de caráter extrajudicial, foi adotada no âmbito de Procedimento Administrativo instaurado pelo MPRO para acompanhar o processo de escolha dos novos conselheiros tutelares do município. O ato está fundamentado na Lei n. 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e na Resolução n. 231/2022 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Além disso, reforça princípios constitucionais como a democracia participativa e a soberania popular.

Segundo a recomendação, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) de Nova Mamoré devem adotar providências imediatas para garantir a lisura do processo. Entre as medidas estabelecidas estão:

publicação de novo edital com regras claras para a eleição suplementar;

    definição de um calendário atualizado, com prazos compatíveis às necessidades do município;

      garantia de ampla publicidade dos atos e participação popular no processo;

        escolha de número suficiente de conselheiros para preencher tanto as vagas de titulares quanto de suplentes.

          De acordo com a Resolução Conanda n. 231/2022, cabe ao CMDCA conduzir o processo eleitoral, sempre com a fiscalização do Ministério Público. Nesse contexto, a recomendação do MPRO busca assegurar que a comunidade de Nova Mamoré participe de forma ativa e legítima da escolha dos representantes responsáveis pela proteção dos direitos da infância e da adolescência.

          A Promotoria de Justiça reforçou que o voto direto da população fortalece a transparência e a credibilidade do Conselho Tutelar, órgão essencial na garantia dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

          Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI) 

          da redação FM

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