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Em dezembro de 2024, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) iniciou uma investigação após denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes. As acusações surgiram após vídeos em que menores aparecem dançando músicas com conteúdo sexual explícito e respondendo a perguntas constrangedoras, como "já pulou a cerca?" e "já pegou mais de quatro na balada?". Esses vídeos foram amplamente divulgados nas redes sociais de Hytalo Santos, gerando repercussão negativa.
Em resposta às acusações, Hytalo Santos afirmou que todos os conteúdos foram produzidos com o consentimento das mães dos adolescentes e que as meninas envolvidas são emancipadas. Ele também destacou que possui o apoio de sua equipe jurídica para esclarecer os fatos.
A investigação está em andamento e envolve a análise dos conteúdos publicados nas redes sociais de Hytalo Santos, incluindo vídeos e postagens, além das idades dos envolvidos e o vínculo deles com o influenciador. A promotora Ana Maria França, responsável pela apuração, ressaltou a colaboração com o Conselho Tutelar e a importância de garantir a proteção dos menores envolvidos.
O caso de Hytalo Santos levanta questões sobre a responsabilidade de influenciadores digitais na exposição de menores nas redes sociais e a necessidade de regulamentações mais rigorosas para proteger a integridade e os direitos das crianças e adolescentes. Enquanto a investigação prossegue, é fundamental que as autoridades competentes apurem os fatos de forma imparcial e garantam a proteção dos envolvidos.
da redação FM