Lady Gaga - Créditos: depositphotos.com / Jean_Nelson
Um dos jovens alvo da operação que frustrou um possível atentado durante o show da cantora Lady Gaga, no último sábado (3/5), no Rio de Janeiro, está sendo acusado de envolvimento em atos com motivação terrorista.
De acordo com a delegada responsável pela investigação na Polícia Civil, o adolescente teria feito ameaças de matar uma criança em transmissão ao vivo. Ele responde por suspeitas de terrorismo e incitação ao crime.
Como a operação Fake Monster foi desencadeada?

A operação teve início após alertas da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, que monitorava a atividade de grupos extremistas online. As investigações apontaram que os suspeitos estavam planejando um ataque com explosivos improvisados e coquetéis molotov durante o show de Lady Gaga. O objetivo era obter notoriedade através de um “desafio coletivo” promovido nas redes sociais.
As investigações continuam em andamento, com o objetivo de desmantelar completamente a rede criminosa e identificar outros possíveis envolvidos. A análise dos materiais apreendidos é crucial para entender a extensão do grupo e suas conexões, além de prevenir futuros ataques.
A notícia sobre a tentativa de ataque ao show de Lady Gaga no Rio de Janeiro impactou os fãs de diversas maneiras:
- Choque e medo: A revelação de um plano para detonar explosivos em um evento com cerca de 2,5 milhões de pessoas gerou grande choque e medo entre os fãs, que se manifestaram nas redes sociais expressando alívio pelo plano ter sido frustrado e preocupação com a segurança da artista e do público.
- Alívio e gratidão: Houve um sentimento generalizado de alívio e gratidão pelas ações da polícia brasileira em impedir o ataque antes que pudesse ocorrer, evitando uma tragédia de grandes proporções.
- Solidariedade e união: O evento reforçou o senso de comunidade entre os “Little Monsters” (apelido carinhoso dos fãs de Lady Gaga), que compartilharam mensagens de apoio, alívio e união online. A tentativa de ataque, motivada por ódio à comunidade LGBTQ+, da qual muitos fãs fazem parte, fortaleceu ainda mais os laços dentro do fandom.
- Reflexão sobre o ódio e a intolerância: A motivação do ataque, direcionada à comunidade LGBTQ+, levou muitos fãs a refletirem sobre a persistência do ódio e da intolerância na sociedade, reafirmando a importância das mensagens de amor, aceitação e inclusão presentes na música e na figura de Lady Gaga.
- Apoio à Lady Gaga: Muitos fãs expressaram seu apoio e admiração por Lady Gaga, que, apesar da ameaça desconhecida para ela durante o show, entregou uma performance memorável e emocionante. A mensagem de agradecimento da artista aos fãs brasileiros após o show também foi muito bem recebida.
- Conscientização sobre segurança em eventos: O incidente pode levar a uma maior conscientização entre os fãs e o público em geral sobre as questões de segurança em grandes eventos e a importância da vigilância e da atuação das autoridades.
O caso ressalta a importância de monitorar atividades suspeitas na internet e a necessidade de ações coordenadas entre diferentes órgãos de segurança para combater a radicalização e o terrorismo. A Operação Fake Monster é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para prevenir crimes e proteger a sociedade de ameaças emergentes.
Felipe Dantas - TBN