Sóstenes Cavalcante-Câmara dos Deputados
O recente escândalo envolvendo fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem gerado grande repercussão e movimentações políticas significativas no Brasil. A nomeação de Wolney Queiroz como ministro da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi, trouxe à tona questões sobre a integridade e a eficácia da administração pública. O caso, que foi revelado por uma série de reportagens, destaca um esquema de descontos fraudulentos que afetou aposentados e pensionistas.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento de Wolney Queiroz. A alegação é de que Queiroz, em sua função anterior como secretário-executivo, teria sido omisso diante das fraudes no INSS. A senadora Damares Alves também entrou com uma ação popular para impedir a posse de Queiroz, reforçando as acusações de omissão e conivência.
Como ministro está envolvido no escândalo do INSS?
Wolney Queiroz, antes de assumir o cargo de ministro, era secretário-executivo do Ministério da Previdência Social. Durante esse período, ele participou de reuniões onde foram apresentados relatórios técnicos que alertavam sobre as fraudes no INSS. A presença de Queiroz nessas reuniões, incluindo a do Conselho Nacional da Previdência Social em junho de 2023, é central nas acusações de omissão.