A estiagem no Amazonas está me deixando sem dormir, porque posso levar a urna, posso levar o mesário ou a mesária – porque a gente atua com o apoio das Forças Armadas brasileiras –, mas o eleitor tem que poder sair da sua casa para votar, para participar nesse dia festivo”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.
Segundo a presidente do TSE, para que isso aconteça, existe uma comunhão de esforços, no momento, com a Agência Nacional de Água (ANA), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Tribunal Regional do Amazonas (TRE-AM) e as Forças Armadas, a fim de que a situação seja mapeada e, assim, seja possível avançar com propostas e soluções. “Esse é um grande desafio, mas eleições são isso mesmo”, pontuou.
Na quinta-feira (22), a Defesa Civil do Estado do Amazonas informou que, com 22,15 metros de altura, o Rio Negro permanece em nível crítico. Nas bacias do Alto Solimões, do Médio Solimões e do Médio Amazonas, a situação da seca também é severa, e o governo amazonense prevê que a estiagem deste ano possa ser ainda mais grave do que a registrada em 2023. Até o momento, de acordo com o Boletim Estiagem do governo estadual, já são 21 cidades em estado de emergência e, pelo menos, mais de 254 mil pessoas afetadas pela seca.
No Amazonas, que conta com 62 municípios, estão 2.749.346 dos 155.912.680 eleitores brasileiros aptos a votar nas Eleições 2024. É o 15º estado brasileiro em número de votantes e o segundo maior do Norte, atrás apenas do Pará, que ocupa a 9ª posição entre todas as unidades da Federação, com 6.226.373 votantes aptos.
TSE