Mãe de jovem sequestrado pede que Lula entre em favelas

Mãe de jovem sequestrado pede que Lula entre em favelas

 Em um dos protestos, amigos e familiares chegaram a fazer apelo a Lula e exibiram faixas: "Quem dá esse poder a eles?"


Familiares e amigos do menino Paulo Vitor realizam manifestação na porta da DP Foto: ARMANDO PAIVA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

No Rio de Janeiro, a mãe de um adolescente que foi sequestrado em Brás de Pina, Zona Norte da cidade, quer que as autoridades permitam uma operação policial nas comunidades do Quitungo e do Guaporé. Paulo Victor Vieira de Souza foi levado por criminosos armados, no último dia 14. As informações são do jornal O Dia.

Célia Regina Oliveira, mãe do rapaz, disse que a Polícia Civil precisa subir o morro, mas essa ação ainda não ocorreu porque é preciso uma ordem superior. Em um desabafo, ela contou que está “vivendo um verdadeiro inferno”.

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– A Polícia Civil precisa subir no morro para encontrar o meu filho, mas eles não fazem isso, dizem que precisam de ordem superior. Seja quem for a pessoa que precisa autorizar, governo estadual ou federal, que liberem logo. Eu estou vivendo um verdadeiro inferno, não como, não durmo, estou vivendo uma tortura – falou.

Mãe de adolescente sequestrado na Zona Norte do Rio faz apelo Foto: CLéBER MENDES/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Na última segunda-feira (22), familiares e amigos de Paulo Victor fizeram mais uma manifestação em frente a 38ª DP (Brás de Pina), com o objetivo de receberem um posicionamento dos investigadores que atuam no caso. O grupo usou faixas, cartazes e camisas personalizadas fazendo apelo ao presidente Lula (PT).

Durante a manifestação, um banner apresentou um questionamento: “Quem são esses que têm carta branca para matar? Estariam eles acima da lei, acima do Estado? Quem dá esse poder a eles?”. Fátima Oliveira, irmã do adolescente, disse que ninguém atendeu a família.

– Eles não entraram na comunidade, não fizeram perícia. Na delegacia não tem delegado para falar com a gente. Chegamos aqui 10h e nada até agora – comentou Fátima, na ocasião.

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