Influenciadores e a Ilusão do Luxo: A Verdade Por Trás do 'Jogo do Tigre' Revelada no Fantástico

Influenciadores e a Ilusão do Luxo: A Verdade Por Trás do 'Jogo do Tigre' Revelada no Fantástico

 



Porto Velho, Rondônia - Uma reportagem exibida ontem (3) no programa "Fantástico", da Rede Globo, trouxe um novo olhar sobre o caso dos influenciadores envolvidos no "Jogo do Tigre". A matéria de apresentou um panorama detalhado sobre como esses influenciadores, começando de posições humildes como motoboys, conseguiram ascender a um estilo de vida luxuoso, impulsionado pela promoção de jogos de azar online.

A recente prisão no Paraná de um grupo de influenciadores envolvidos no chamado “Jogo do Tigre” trouxe à tona o problema dos jogos de azar online e a influência das redes sociais nesse contexto. Este caso, que também teve um episódio semelhante no Maranhão, destacado como indivíduos, anteriormente com ocupações modestas como motoboys, ascenderam rapidamente ao exibir um estilo de vida de luxo nas redes sociais, graças à promoção de plataformas de jogos online não regulamentadas no Brasil.

Estes influenciadores, com seguidores na casa dos milhões, lucravam promovendo jogos ilegais, recebendo comissões por cada novo jogador cadastrado. Eduardo Campelo, Gabriel, Ezequiel e Ricardo, os quatro influenciadores do Paraná, e Skarlete Melo do Maranhão, são exemplos notáveis. Eles ostentavam carros importados e viagens internacionais, ganhos obtidos de suas atividades ilegais.

A polícia, ao investigar essas práticas, descobriu um esquema de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha e a suspeita e que o esquema também atue no formato de pirâmide financeira. Além dos bens de luxo, a polícia apreendeu grandes somas em dinheiro. Estima-se que o grupo do Paraná movimentou cerca de R$ 12 milhões em apenas seis meses.

"Eles davam dicas sobre como jogar. Faziam promoções e rifas eletrônicas, queriam conquistar participantes. Segundo a polícia, ganhavam entre R$ 10 e R$ 30 por cada novo cadastrado nas plataformas."

Esses casos levaram à criação de leis específicas para combater a divulgação de jogos de azar online em alguns estados, como no Maranhão. No entanto, a eficácia dessas medidas ainda é questionável, pois os influenciadores continuam a promover essas plataformas fora das fronteiras estaduais.

A defesa dos influenciadores alegam inocência, argumentando que eles não tem controle sobre as plataformas de jogos. Após uma breve prisão, os influenciadores do Paraná foram liberados, mas as investigações continuaram, refletindo uma preocupação crescente com o impacto desses jogos ilegais e o papel dos influenciadores digitais na promoção de atividades ilícitas.


Grupo envolvido em investigação do 'jogo do tigre' — Foto: Reprodução/TV Globo

 da redação FM Alô Rondônia                                                                                                                                                                                                                                                             
                                        
                                                                                                                                
     
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