ESTRAGADAS: Oito toneladas de carnes entregues em escolas são apreendidas durante operação

ESTRAGADAS: Oito toneladas de carnes entregues em escolas são apreendidas durante operação

 Investigação apurou que a mercadoria fornecida para consumo nas escolas era totalmente imprópria e sem nenhuma origem comprovada.



Em coletiva realizada no final da manhã desta quinta-feira (23) a Polícia Civil informou que apreendeu oito toneladas de carnes impróprias para o consumo (estragadas) durante  a Operação Charcuterie.

Segundo a polícia, a investigação iniciou após denúncia anônima de que a empresa que venceu a licitação no último mês de março para fornecer carne às escolas estaduais na capital vinha falsificando selos e etiquetas das mercadorias que em seguida eram entregues para a alimentação das crianças nas escolas.

A investigação apurou que a mercadoria fornecida para consumo nas escolas era totalmente imprópria e sem nenhuma origem comprovada.

Durante as investigações também foi descoberto que a empresa vencedora da licitação estava registrada em nome de uma terceira pessoa (laranja).

Nota da Polícia Civil 
 
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado – DRACO 1, com o apoio de outras unidades do Departamento de Estratégia e Inteligência da Polícia Civil – DEI, do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Secretaria de Finanças (SEFIN) e da Polícia Técnica Científica (POLITEC), deflagrou nesta manhã a fase ostensiva da “Operação Charcuterie”, para o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e fiscalização em cinco das maiores escolas desta cidade de Porto Velho.
 
A ação é resultado da investigação materializada no Inquérito Policial nº 10.809/2023-DRACO, que teve como alvo uma organização criminosa suspeita de fraude em licitação, relacionada à empresa responsável pelo fornecimento de carnes e charques para as escolas estaduais da cidade de Porto Velho.
 
Durante a investigação, foi constatado que a referida empresa entregava produtos impróprios para o consumo, inclusive com indícios de falsificação de marca e selo de origem. Mais surpreendente ainda foi o fato de a empresa estar registrada em nome de uma terceira pessoa, utilizada como intermediária (laranja) pelos líderes da organização criminosa.

Rondoniaovivo


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