BioNTech enfrenta processos na Alemanha por efeitos colaterais da vacina

BioNTech enfrenta processos na Alemanha por efeitos colaterais da vacina

 

A vacina da BioNTech em parceria com a Pfizer foi amplamente utilizada durante a pandemia.




A BioNTech, empresa de biotecnologia que desenvolveu uma das vacinas contra a Covid-19, enfrenta processos na Alemanha devido a supostos efeitos colaterais da vacina de RNA mensageiro (mRNA). Atualmente, dois escritórios de advocacia estão conduzindo ações em nome de clientes contra a empresa. Este é o primeiro caso em que a BioNTech será julgada em relação a possíveis efeitos colaterais de sua vacina.

A BioNTech, em parceria com a Pfizer, criou uma das vacinas mais amplamente usadas em todo o mundo durante a pandemia de covid-19. É importante reconhecer a relevância dessa vacina no contexto global da luta contra a pandemia.

De acordo com a agência de notícias Reuters, uma mulher que preferiu não se identificar, conforme permite a lei alemã, protocolou o primeiro processo contra a BioNTech. Ela está em busca de uma indenização de 150 mil euros, representada pelo escritório Rogert & Ulbrich, alegando ter sofrido danos físicos e materiais não especificados após receber a vacinação contra a covid-19. Entre os sintomas mencionados, estão dores na parte superior do corpo, inchaço nas extremidades, fadiga, névoa cerebral, arritmia cardíaca e distúrbios do sono.

Ainda que a audiência apresente detalhes sobre os efeitos adversos da vacina e a duração dessas complicações, será necessário que a mulher comprove os danos materiais associados às reações adversas para obter a indenização desejada. Caso obtenha sucesso, é possível que o sistema jurídico alemão estabeleça precedentes para futuras ações.

O caso da mulher na Alemanha é o primeiro a ser julgado, mas já há outro escritório de advocacia trabalhando em mais ações contra a BioNTech. A maioria das indenizações pelos danos supostamente causados pela vacina contra a covid-19 não ultrapassam um milhão de euros. O escritório Rogert & Ulbrich, responsável pelo caso da primeira mulher, alega que alguns pacientes imunizados desenvolveram uma “síndrome de imunodeficiência adquirida por vacina”, conhecida como V-Aids, mas é importante destacar que a vacina contra a covid-19, independentemente do tipo, não tem nenhuma relação com o HIV.

GB

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