“Se a polícia não chegasse, eu não estaria aqui”, afirmou.
De acordo com Nelcilene, ela foi informada de que cada membro do movimento receberia uma chácara de três hectares, porém, a promessa não foi cumprida alegando-se que eram muitas pessoas para serem beneficiadas. Além disso, ela relatou ter sido tratada como “massa de manobra” e, por isso, decidiu sair do movimento. Nelcilene também acusou os líderes do MST de obrigarem ela e o marido a fazerem trabalhos gratuitos para o grupo.
“Eles estavam reunidos para derrubar o meu barraco. Entrei na plenária, onde fazem a reunião, e falei que queria ver quem derrubaria meu barraco”, relembrou. “Eles falaram que eu tinha que sair, porque eu tinha desrespeitado a bandeira (do MST).”
Resistindo à derrubada do barraco, Nelcilene foi avisada que muitos ônibus e pessoas estavam na frente do acampamento para executar a destruição do lar.
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