Mais de 2 bilhões e 500 milhões de reais. É essa fortuna que será aplicada em Porto Velho, equivalente, por exemplo, ao asfaltamento de 2.500 quilômetros de rodovias, só para se ter um parâmetro, ou quase uma estrada que ligasse Porto Velho ao interior de São Paulo. Todo este dinheiro será investido, provavelmente já a partir do início do ano que vem, na implantação do novo e moderno sistema de saneamento básico da Capital, hoje uma cidade que caminha para ter cerca de meio milhão de habitantes e que só abastece metade da sua gente com água potável e pouco mais de 2 por cento de sistema de esgoto. É um projeto gigantesco, que pretende levar água e tratamento de esgoto para 100 por cento dos porto-velhenses.
Um sonho que a Capital acalenta há décadas, projeto de praticamente todos os prefeitos que passaram nos últimos mandatos e que, agora, nos últimos anos da administração de Hildon Chaves, está muito perto de se tornar realidade. A primeira etapa do megaprojeto já está na reta final, praticamente toda executada. A empresa BRK Ambiental, vencedora desta fase do projeto, já concluiu o projeto básico, com todos os estudos necessários.
A BRK, aliás, também venceu a concorrência para realização do mesmo trabalho em Maceió, Alagoas. Na Capital, como tudo foi feito antes do novo marco regulatório do saneamento no país, a empresa teve que adaptar todos os estudos iniciais a esta nova realidade. Já o fez. Em breve, a Prefeitura vai convocar uma audiência pública, para que representantes de toda a sociedade conheçam detalhes do projeto e o aprove, com as adaptações que forem necessárias.
Segundo Fabrício Jurado, secretário de governo da administração Hildon Chaves, caso tudo ocorra dentro do esperado, a Prefeitura pode abrir a licitação para as obras em si, de toda a nova estrutura de saneamento, já em meados de junho próximo. A partir daí é torcer para que tudo dê certo, para que, entre o final do ano e o início de 2024, todo o projeto comece a ser executado. Para a licitação, onde, aliás, já existem várias empresas interessadas, será vencedora a que apresentar a melhor outorga.
O que é isso?
É um valor que quem vence o leilão ou licitação, paga para ter o contrato de concessão. No caso da concessão, que será por 30 anos, a previsão é de que a outorga, será próximo a 600 milhões de reais, que serão destinados aos cofres da Prefeitura, para investir onde quiser. O setor empresarial de Porto Velho (e de todo o Estado, por óbvio) está contando os dias para que toda essa dinheirama comece a entrar no mercado rondoniense. O que se espera é que a infernal burocracia, que cerca obras deste tamanho, seja superada o mais rápido possível. Dois bi e meio é só uma vez na vida!
RONDÔNIADINAMICA.

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