Veja análise de todos os grupos da Copa do Mundo de 2026

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Veja análise de todos os grupos da Copa do Mundo de 2026

 

Grupos da próxima edição da Copa do Mundo foram definidos nesta sexta-feira


Confira como ficaram os grupos da Copa do Mundo 2026

A Fifa definiu, nesta sexta-feira, os 12 grupos da Copa do Mundo de 2026. Ao todo, 48 seleções disputam o título mundial. O ge analisa todas os participantes da competição.

+ Veja todos os grupos da Copa do Mundo de 2026


A abertura da Copa terá o duelo entre México e África do Sul, no dia 11 de junho, no Estádio Azteca, na Cidade do México - as mesmas seleções protagonizaram o primeiro jogo da Copa de 2010. A final será no dia 19 de julho, no Estádio MetLife, em New Jersey, cidade vizinha a Nova York.

 Confira análise de todas as seleções:


https://globoplay.globo.com/v/14157724/


GRUPO A

Análise de Rodrigo Coutinho, comentarista da Globo
— 
Esse depende muito da seleção europeia que se classificará. A favorita é a Dinamarca. A disputa ficaria entre Dinamarca e México, apesar do favoritismo do país-sede. Os mexicanos certamente querem fazer diferente da última Copa, quando ficaram em último na primeira fase. A Coreia do Sul depende da seleção europeia que chegar, mas é candidata ao terceiro lugar. A África do Sul é o time mais fraco da chave.

México

  • Ranking da Fifa: 15º
  • Última participação na Copa: 2022 (fase de grupos)
  • Destaque: Raúl Jiménez (atacante)
  • Técnico: Javier Aguirre

Mais tradicional entre os países que sediam a Copa, o México quer voltar a passar da fase de grupos. Na última edição, no Catar, caiu na fase de grupos. Liderada pelo experiente Raúl Jiménez, a seleção mexicana foi campeã da Copa Ouro contra os Estados Unidos em julho de 2025.

Seleção mexicana — Foto: Omar Vega/Getty Images

Seleção mexicana — Foto: Omar Vega/Getty Images

África do Sul

  • Ranking da Fifa: 61º
  • Última participação na Copa: 2010 (fase de grupos)
  • Destaque: Teboho Mokoena (volante)
  • Técnico: Hugo Broos

Sem jogar a Copa desde 2010, quando sediou a competição, a África do Sul se classificou e jogou a forte Nigéria para a repescagem. Muitos jogadores da seleção sul-africana jogam no Mamelodi Sundowns, time que representou o país na Copa do Mundo de Clubes.

Seleção da África do Sul — Foto: MB Media/Getty Images

Seleção da África do Sul — Foto: MB Media/Getty Images

Coreia do Sul

  • Ranking da Fifa: 22º
  • Última participação na Copa: 2022 (oitavas)
  • Destaque: Heung-min Son (atacante)
  • Técnico: Myung Bo Hong

A Coreia chega sem grandes holofotes para a Copa. Além de Son, que deixou o Tottenham para jogar na MLS, e Lee, do PSG, o time tem poucos destaques no futebol europeu. No ciclo, os coreanos chegaram às semifinais da Copa da Ásia e lideraram o grupo B das eliminatórias asiáticas.

Son em Coreia do Sul x Brasil — Foto: Chung Sung-Jun/Getty Images

Son em Coreia do Sul x Brasil — Foto: Chung Sung-Jun/Getty Images

Playoff Europa D

A repescagem D da UEFA tem Dinamarca, Macedônia do Norte, República Tcheca e Irlanda disputando uma vaga na Copa. Dinamarqueses e macedônios se encaram em uma semifinal; o vencedor joga a decisão pela vaga fora de casa, contra o vencedor do duelo entre tchecos e irlandeses.

GRUPO B

Análise de Carlos Eduardo Mansur, comentarista da Globo
— O Grupo B tem uma curiosidade: o time vindo da repescagem europeia, e este time pode ser a Itália, não chegará ao Mundial como um azarão diante de Canadá, Suíça e, principalmente, Catar. O que deve levar a uma disputa equilibrada, mas protagonizada por times que não passam a impressão de serem candidatos a voos tão altos. Os donos da casa tentarão adicionar gols ao estilo de pressão sufocante e ataques rápidos, marca do técnico Jesse Marsch.

— A Suíça, com base bem similar à que se classificou em segundo lugar no grupo do Brasil no Mundial do Catar, tem certo favoritismo e aposta nos gols de Embolo. O time passou com autoridade pelas eliminatórias europeias num grupo com Kosovo, Suécia e Eslovênia. Já os cataris, classificados após uma vitória sobre os Emirados Árabes no triangular decisivo, ainda parecem longe de competir pela vaga.

Canadá

  • Ranking da Fifa: 27º
  • Última participação na Copa: 2022 (fase de grupos)
  • Destaque: Jonathan David (atacante)
  • Técnico: Jesse Marsch

País sede da Copa do Mundo de 2026, o Canadá tenta mudar o histórico do país com mais uma participação na competição. A seleção disputou a última Copa e caiu na fase de grupos. No ciclo, os canadenses foram eliminados nas quartas de final da Copa Ouro. Jonathan David, atacante da Juventus, e Stephen Eustáquio, meia do Porto, são os destaques da seleção treinada por Jesse Marsch.

Seleção do Canadá — Foto: Indrawan Kumala/NurPhoto via Getty Images

Seleção do Canadá — Foto: Indrawan Kumala/NurPhoto via Getty Images

Playoff Europa A

Os olhares para a vaga A dos playoffs europeus estão voltados para a tetracampeã mundial Itália, que tenta evitar o que seria a terceira ausência consecutiva na Copa. Os italianos encaram a Irlanda do Norte em casa. Quem vencer, enfrenta fora de casa o vencedor de Bósnia x País de Gales, em partida valendo a classificação para a Copa.

Itália vence a Moldávia nas eliminatórias da Europa — Foto: Getty Images

Itália vence a Moldávia nas eliminatórias da Europa — Foto: Getty Images

Catar

  • Ranking da Fifa: 51º lugar
  • Última participação na Copa: 2022 (fase de grupos)
  • Destaque: Akram Afif (atacante)
  • Técnico: Julen Lopetegui

Estreante e sede em 2022, o Catar participará da Copa do Mundo pela segunda vez. Agora, a missão é tentar passar da fase de grupos, depois de perder as três partidas da fase de grupos. Para isso, o país será comandado por Julen Lopetegui, ex-técnico do Real Madrid e da seleção da Espanha. O habilidoso Afif é a referência técnica do time.

Afif comemora o terceiro gol marcado pelo Catar na final da Copa da Ásia — Foto: Getty Images

Afif comemora o terceiro gol marcado pelo Catar na final da Copa da Ásia — Foto: Getty Images

Suíça

  • Ranking da Fifa: 17º
  • Última participação na Copa: 2022 (oitavas)
  • Destaque: Granit Xhaka (meia)
  • Técnico: Murat Yakin

Em sua sexta Copa consecutiva - tendo atingido o mata-mata em quatro dos últimos cinco mundiais -, a Suíça aposta suas fichas na experiência de um elenco acostumado a disputar grandes torneios. A seleção chegou às quartas de final da Eurocopa pelo segundo ciclo seguido, eliminando a Itália na campanha e sendo derrotada pela Inglaterra nos pênaltis. A classificação para o mundial de 2026 veio sem sustos, com quatro vitórias e dois empates em um grupo acessível, com Kosovo, Eslovênia e Suécia.

Xhaka e Rieder em ação pela Suíça — Foto: Mattia Ozbot/Getty Images

Xhaka e Rieder em ação pela Suíça — Foto: Mattia Ozbot/Getty Images

GRUPO C

Análise de Ana Thaís Matos, comentarista da Globo
— O grupo do Brasil nos causa mais insegurança pelos últimos quatro anos da seleção, do que pelo nosso histórico em copas. O que é normal, o futebol está cada vez mais globalizado e as seleções intermediárias como Marrocos e Escócia desenvolveram um padrão muito competitivo e contam com jogadores nas principais ligas e times do mundo, como Hakimi (PSG) e McTominay (Napoli).

— O Brasil vem crescendo, ainda é a maior seleção do Mundo e também tem grandes jogadores, mesmo que não seja mais como outros elencos. O desequilíbrio do grupo está no Haiti, que ao reencontrar o Brasil contará uma linda história. Porém, o saldo de gols será fundamental nesse novo modelo de classificação, e o Haiti vai ser o fiel da balança.

Brasil

  • Ranking da Fifa: 
  • Última participação na Copa: 2022 (quartas de final)
  • Título de Copa: 5 (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002)
  • Destaque: Estêvão (atacante)
  • Técnico: Carlo Ancelotti

Em busca do hexacampeonato, o Brasil passou por um ciclo complicado. Desde a saída de Tite, a seleção brasileira teve Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior no comando até a chegada de Carlo Ancelotti. Na Copa América, venceu somente um jogo e caiu nas quartas de final. O desempenho ruim continuou nas Eliminatórias, com a quinta colocação. Cabeça de chave, ganhou um novo ritmo com a convocação de Estêvão, artilheiro da “era Ancelotti”, e terá amistosos antes da Copa para avançar rumo ao título após 24 anos.


GE


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