A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) estão recolhendo veículos irregulares na cidade, e as regras de trânsito serão endurecidas. Entenda as categorias e a necessidade de emplacamento de ciclomotores elétricos em Vilhena a partir do próximo ano.
A fiscalização de veículos ciclomotores em Vilhena, Rondônia, tem sido intensificada nas últimas semanas. Guarnições da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar (PM) estão atuando na cidade contra a circulação de veículos elétricos irregulares.
A reportagem flagrou uma abordagem da PRF na Avenida Presidente Nasser. Um policial explicou que o condutor foi advertido na rotatória da BR-364, mas acabou sendo seguido pela viatura após ignorar o aviso. Pelo menos cinco veículos do mesmo modelo já foram recolhidos ao pátio da PRF.
A partir de 2026, todos os ciclomotores elétricos em Vilhena e no Brasil terão a obrigatoriedade de emplacamento. O não cumprimento da regra resultará no recolhimento do veículo e na aplicação de multas ao condutor. O valor somado das infrações pode chegar a cerca de R$ 900.
O endurecimento das regras se deve à falta de enquadramento das “motinhas” elétricas nas categorias permitidas para circulação sem habilitação e emplacamento.
Diferença entre categorias de veículos elétricos
Existem pelo menos quatro categorias de veículos elétricos, e cada uma deve obedecer a critérios específicos:
Autopropelidos: São veículos que podem ser usados por menores de idade e não precisam de emplacamento. Sua velocidade máxima é de 32 km/h. Exigem o uso de itens obrigatórios de segurança.
Bicicletas Elétricas (Regulares): Não possuem acelerador e não ultrapassam a velocidade de 32 km/h.
Ciclomotores: Possuem acelerador e atingem velocidade superior a 32 km/h. Exigem que o condutor seja maior de idade, habilitado e utilize uma série de equipamentos de segurança.
Muitos veículos comuns nas ruas de Vilhena, chamados popularmente de “bicicletas elétricas”, na verdade se encaixam na categoria de ciclomotores. Quase todos têm acelerador e ultrapassam 52 km/h, o que exige a devida regularização.
Por Folha do Sul - 20
da redação FM
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