Uma nova e explosiva denúncia chegou à CPMI do INSS no Congresso Nacional, levantando suspeitas de pagamentos vultosos envolvendo Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do atual presidente da República. As informações, inicialmente reveladas pela repórter Mariana Haubert no site Poder360, foram confirmadas nesta quinta-feira (4/11) por integrantes da própria comissão.
A denúncia consta no depoimento prestado à Polícia Federal por Edson Claro, ex-empregado do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. Claro afirma estar sendo perseguido pelo antigo chefe.
Segundo o relato, Fábio Luís teria recebido uma “mesada” de cerca de R$ 300 mil paga por Antunes. Além disso, o depoente afirma que o “Careca do INSS” teria efetuado um pagamento único de R$ 25 milhões a Lulinha. O documento não especifica em qual moeda o valor de R$ 25 milhões foi repassado.
As acusações não se restringem aos pagamentos. Edson Claro revelou ainda que Lulinha teria realizado viagens ao lado do empresário investigado.
A denúncia ganha relevância diante da recente mudança de Lulinha para o exterior. O filho mais velho do presidente Lula mudou-se para Madri, na Espanha, em meados deste ano, e pretende retornar ao Brasil apenas após o fim do mandato atual do pai. À época, fontes ligadas à coluna apontaram seu suposto envolvimento com Antunes como um dos fatores que motivaram a mudança.
O depoimento de Edson Claro — investigado pela Polícia Federal e ouvido em 29 de outubro de 2025 — deve ser um dos temas centrais da sessão da CPMI marcada para esta quinta-feira (4).
Apesar do peso das novas revelações, a comissão já havia tentado convocar Edson Claro anteriormente, mas a iniciativa foi barrada pela tropa de choque governista no Congresso, impedindo que a testemunha fosse ouvida pelos parlamentares.
Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, é um dos personagens-chave das investigações sobre irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social. As declarações de seu ex-funcionário abrem uma nova frente de apuração sobre o suposto envolvimento de Fábio Luís Lula da Silva no esquema.
Gazeta Brasil

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