A crise política em Rondônia ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (20), após o presidente da Assembleia Legislativa (ALERO), deputado Alex Redano registrar um boletim de ocorrência relatando ter sido ameaçado pelo vereador de Porto Velho, Everaldo Fogaça.
De acordo com informações divulgadas pelos Portal de notícias, Fogaça também teria direcionado ameaças a integrantes do Ministério Público de Rondônia e do Tribunal de Justiça, ampliando o clima de preocupação entre autoridades e lideranças políticas do Estado.
A situação se agravou rapidamente, repercutindo em grupos de WhatsApp e redes sociais, onde o assunto se espalhou de forma intensa, alimentando debates e ataques entre aliados e opositores dos envolvidos.
Após o registro do B.O., o vereador Everaldo Fogaça se manifestou afirmando que está sendo vítima de uma articulação política que, segundo ele, busca destruir sua reputação e colocar em risco sua família. Ele também registrou um boletim de ocorrência relatando ameaças e pressões que estaria sofrendo.
Fogaça contesta a versão de Redano e reforça que cumpre todas as determinações judiciais:
“Eu cumpro rigorosamente todas as medidas cautelares impostas pela Justiça. O que fazem comigo é perseguição política travestida de denúncia.”
Fontes ligadas à política de Ariquemes afirmam que o mesmo grupo que atuou em episódios anteriores envolvendo o ex-vereador e atual deputado federal Rafael Fera estaria novamente mobilizado nos bastidores, agora para fragilizar Fogaça politicamente. O caso, que começou em Porto Velho, rapidamente ganhou repercussão na cidade.
Mensagens, prints e áudios circulam em diversos grupos de WhatsApp, elevando o tom da disputa e gerando ainda mais instabilidade no cenário político regional.
A população rondoniense também reagiu com indignação ao episódio. Muitos internautas classificam o momento como vergonhoso e afirmam que o Estado “não merece esse tipo de política”, enquanto outros defendem a necessidade de investigação rigorosa para esclarecer os fatos.
O caso agora seguirá para análise das autoridades competentes. Tanto o B.O. registrado por Alex Redano quanto o boletim feito por Fogaça serão investigados, e novas medidas poderão ser adotadas conforme o avanço das apurações.
O Portal seguirá acompanhando os desdobramentos dessa crise política que atinge tanto Porto Velho quanto Ariquemes.