Hugo Motta cobra explicações de deputados que votaram contra PL Antifacção

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Hugo Motta cobra explicações de deputados que votaram contra PL Antifacção

 

         Hugo Motta durante entrevista em Brasília, onde cobrou explicações de deputados que rejeitaram o PL Antifacção. - Foto: © Getty Images


Projeto endurece penas contra organizações criminosas e foi aprovado com ampla maioria, mas sem apoio da bancada do PT

Porto Vellho, RO - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (19) que os parlamentares que se posicionaram contra o Projeto de Lei Antifacção precisam justificar publicamente seus votos. A proposta, de autoria do governo federal, foi aprovada na noite anterior sem apoio do PT.

Durante entrevista à Rádio CBN, Hugo Motta disse que a posição dos deputados contrários ao projeto deve vir acompanhada de transparência.

“Quem votou contra tem que hoje dar a sua cara a tapa para dizer por que ficou contra a matéria e não ficar criando narrativas inverídicas”, declarou.

O PL original foi encaminhado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, mas sofreu alterações ao longo de duas semanas de negociações conduzidas pelo relator Guilherme Derrite (PP-SP). Ele apresentou seis versões, atendendo a ajustes solicitados pelo Executivo, inclusive a última delas protocolada momentos antes da votação.

Apesar das mudanças, a bancada petista se manteve resistente ao novo texto, alegando discordâncias sobre pontos incluídos durante a relatoria. Os deputados do partido tentaram adiar a votação, mas foram derrotados no plenário.

O projeto, que endurece penas para integrantes de facções criminosas, recebeu forte apoio da oposição, incluindo parlamentares do PL e do Centrão.

O placar final registrou 370 votos favoráveis, 110 contrários e 3 abstenções.
Com a aprovação, a matéria segue agora para análise do Senado Federal.

A votação expôs mais um momento de tensão entre governo e base aliada dentro da Câmara. Enquanto a oposição comemorou a aprovação, os questionamentos sobre a postura do PT devem continuar repercutindo nos próximos dias na arena política de Brasília.


da redação FM
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