Ex-ministro Gilson Machado afirma que Bolsonaro está “morrendo aos poucos” e fala em “plano de execução”

Ex-ministro Gilson Machado afirma que Bolsonaro está “morrendo aos poucos” e fala em “plano de execução”

 Ex-ministro Gilson Machado diz que Jair Bolsonaro estaria “morrendo aos poucos” e acusa a existência de um “plano de execução silencioso”, em meio à prisão domiciliar e investigações contra o ex-presidente.

        



Brasília — O ex-ministro do Turismo e aliado de Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado, causou polêmica nas redes sociais neste sábado (18) ao afirmar que o ex-presidente está “morrendo aos poucos” e seria vítima de um “plano de execução” arquitetado para eliminá-lo sem uso de violência explícita.

No vídeo publicado, Machado demonstrou preocupação com a saúde de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar no condomínio Solar de Brasília desde agosto. “Eu conheço o presidente Bolsonaro. Pelas imagens que tenho acompanhado pela imprensa, eu sei que ele está morrendo aos poucos. O presidente está somatizando todo esse sofrimento na saúde”, declarou.

Na sequência, o ex-ministro elevou o tom ao sugerir a existência de uma estratégia para silenciar o ex-presidente sem que seus opositores fossem responsabilizados diretamente. “Que belo plano de execução. Matar o presidente sem manchar a mão de sangue. Ele vai morrer sem os assassinos mexerem um só dedo. Que plano, que crueldade”, afirmou.

Gilson Machado, que chegou a ser preso pela Polícia Federal em junho deste ano, investigado por suposta tentativa de obter passaporte português para Mauro Cid, e liberado no mesmo dia, usou a publicação para reforçar seu apoio ao ex-presidente e mobilizar a militância bolsonarista.

“Estamos escrevendo uma história à custa de muita dor, sofrimento, maldade e violência, com pessoas inocentes envolvidas”, disse. Ele também expressou desejo pelo retorno político de Bolsonaro: “Eu sonho, minha gente, todo dia, com o dia em que Bolsonaro possa voltar, ser abraçado, ovacionado pelo povo e reeleito presidente da República. Será que só vão dar valor a ele depois da morte? Não tem quem segure o país se isso acontecer.”

A saúde de Jair Bolsonaro, 70 anos, segue sendo tema recorrente no debate público. O ex-presidente enfrenta consequências da facada sofrida durante a campanha de 2018, incluindo problemas intestinais e crises frequentes de soluço e refluxo, que já motivaram internações.

As declarações de Machado foram feitas poucos dias após Bolsonaro receber autorização judicial para realizar, em sua residência, a comemoração de 15 anos de sua filha, Laura. Mesmo em prisão domiciliar, o ex-presidente é alvo de diversas investigações no Supremo Tribunal Federal e na Justiça Federal, relacionadas a supostos atos antidemocráticos, uso irregular de patrimônio público e outros processos em andamento.

A fala do ex-ministro gerou reações entre apoiadores e críticos, e ampliou o debate sobre o impacto político e emocional do atual cenário judicial envolvendo o ex-presidente.

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