COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: PCC se torna multinacional do crime e vira desafio para Polícia Federal

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: PCC se torna multinacional do crime e vira desafio para Polícia Federal

 A facção criminosa se infiltrou em presídios no exterior para recrutar novos membros e expandir negócios com tráfico de drogas e armas



Foto: Divulgação/PF


A facção brasileira PCC está com uma ampla rede mundial e tem presença em 28 países. O grupo criminoso opera de forma internacional, inclusive na Europa, conforme afirmou o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante o 13º Fórum de Lisboa, evento realizado em Portugal. Autoridades brasileiras buscam integrar forças de segurança com os países envolvidos para conter o avanço da organização criminosa.

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As declarações do diretor geral da PF foram com base em relatório já divulgado no Brasil. As informações vêm sendo apresentadas e compartilhadas com embaixadas. O Ministério Público de São Paulo também possui informações da expansão da facção pelo mundo.

A apresentação de Andrei Rodrigues ocorreu em 4 de julho de 2025, em um evento que reuniu autoridades brasileiras e portuguesas. Para o diretor da PF, é necessária uma ampla ação de cooperação internacional de segurança, integrando forças de todos os países envolvidos, para que possa combater a facção em pelo menos quatro continentes.

A facção criminosa se infiltrou em presídios no exterior para recrutar novos membros e expandir negócios com tráfico de drogas e armas, além da lavagem de dinheiro.No Brasil, o grupo criminoso atua também em crimes ambientais como garimpos ilegais e ocupação de terras públicas.

Um fato que tem chamado a atenção das autoridades brasileiras e de outros países é que o PCC está impondo sua “marca” e transferindo moradias de líderes para diversos países.

Em Rondônia esse grupo criminoso atua a mais de duas décadas, quando ocorreram chacinas e motins para o controle de presídios. Na Amazônia, estudos indicam a presença da facção em quase 800 municípios, atuiando em diversas ações criminosas.

Diretor geral da PF, Andrei Rodrigues, participou do XIII Fórum de Lisboa




Rondoniaovivo


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