G7 DEFENDE DIREITO DE ISRAEL À AUTODEFESA E PEDE DESESCALADA DE CONFLITO COM O IRÃ

G7 DEFENDE DIREITO DE ISRAEL À AUTODEFESA E PEDE DESESCALADA DE CONFLITO COM O IRÃ

 

         

Países do G7 pedem desescalada do conflito entre Israel e Irã — Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool

 

Porto Velho, Rondônia — Os líderes do G7 (Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo) divulgaram, na noite de segunda-feira (16), uma declaração conjunta pedindo a redução das tensões entre Israel e Irã, após dias de intensos confrontos que resultaram em dezenas de mortos nos dois países. A nota foi publicada durante a cúpula do grupo realizada no Canadá, e destacou, entre outros pontos, que Israel “tem o direito de se defender” diante da crescente crise militar.

“Afirmamos que Israel tem o direito de se defender”, diz o documento divulgado pela agência AFP (Agence France-Presse).

Além disso, os líderes foram enfáticos ao reafirmar seu compromisso com a não proliferação nuclear, afirmando que o Irã “nunca poderá ter uma arma nuclear”. O texto também pediu que a resolução da crise leve a uma desescalada mais ampla dos conflitos no Oriente Médio, com destaque para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Donald Trump deixa reunião mais cedo

Segundo informações da agência Associated Press (AP), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que também assinou a declaração, deixou o encontro antecipadamente alegando “motivos óbvios”. Embora não tenha detalhado os motivos, a saída de Trump ocorreu após os últimos desdobramentos do conflito, que aumentam a pressão sobre os Estados Unidos na condução da política externa na região.

“Eu tenho que voltar por motivos óbvios”, declarou Trump antes de embarcar de volta aos Estados Unidos.

Conflito em escalada violenta

A tensão entre Irã e Israel se intensificou com ataques mútuos nos últimos dias. Na madrugada de segunda-feira (16), mísseis iranianos atingiram alvos em território israelense, resultando na morte de oito pessoas e deixando mais de 100 feridos, segundo fontes oficiais israelenses.

Desde o início dos confrontos, na sexta-feira (13), 24 pessoas morreram em Israel e 224 no Irã, de acordo com balanços parciais divulgados pela imprensa internacional.

Ao longo da segunda-feira, novas ofensivas israelenses atingiram instalações estratégicas no Irã, incluindo uma emissora estatal de televisão, onde uma funcionária morreu. Em outra operação, três socorristas foram mortos em Teerã após ataques que visavam centros logísticos considerados de apoio às forças iranianas.

Durante a noite, explosões foram novamente registradas na capital iraniana, aumentando o clima de temor sobre uma guerra em larga escala.

Reações internacionais e riscos globais

O pedido de desescalada do G7 reflete a crescente preocupação da comunidade internacional com a possibilidade de o conflito se alastrar por toda a região. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, reiterou a necessidade de moderação imediata por parte dos dois países, e pediu que todas as nações com influência regional atuem para conter os avanços bélicos.

Países como Rússia, China e Turquia também se manifestaram sobre os ataques recentes, criticando a escalada da violência e cobrando ações diplomáticas urgentes para evitar uma catástrofe humanitária.

da redação FM


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